"Estou armado. Isto é um assalto. Quero 500 euros"
Assaltos a bancos são, infelizmente, notícias cada vez mais comum. Mas este já é um assaltante especial e que se pode tornar numa “lenda”. Até agora terá assaltado três dependências bancárias [duas no concelho de Sesimbra e o outra em Palmela] sempre com o mesmo método. Não fala – o Correio da Manhã apelida-o de “mudo” – e chega ao balcão com uma arma e um papel escrito: "Estou armado. Isto é um assalto. Quero 500 euros". Foi isso que o assaltante fez, no início desta semana, na Quinta do Conde. Levou a quantia exacta e desapareceu. A Polícia Judiciária está a investigar.
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| Testemunhas dizem que assaltante está armado |
Pistola à cintura, o assaltante com cerca de 30 anos invadiu segunda-feira à tarde a dependência bancária do BPI, na Quinta do Conde, em Sesimbra, e mostrou um papel a um dos funcionários: "Estou armado. Isto é um assalto. Quero 500 euros". No banco, dois funcionários e cinco clientes ficaram aterrorizados. O assaltante, que actuou sem capuz, levou o dinheiro e não mais foi visto.
Este é, pelo menos, o terceiro assalto do mesmo homem – o assaltante ‘mudo’ – em menos de um mês. Primeiro em Palmela e depois em Sesimbra. O ladrão nunca fala, limita-se sempre a mostrar o papel e depois exigiu 2000 e 800 euros, respectivamente.
A actuação do assaltante ficou registada no sistema de videovigilância. O ladrão foge sempre a pé. Desconhece-se se tem algum cúmplice. "Ele entrou como um cliente normal. Tirou a senha, esteve sempre na fila e depois, quando foi falar com o funcionário é que nos apercebemos que era um ladrão", afirma uma testemunha.
"As pessoas ficaram assustadas, porque algumas delas chegaram a ver a pistola que estava à cintura. Ao todo, já “pediu” 3300 euros dos bancos onde mostra o papelinho.
A GNR esteve no local, mas não conseguiu localizar o assaltante armado. A PJ também já está a investigar mas do “ladrão mudo” não há sinal.
O outro ladrão mudo
Este porém não um “modo operandi” novo em Portugal. Há um ano, no Porto, outro ‘ladrão mudo’, como ficou conhecido por ter feito sete assaltos a farmácias mostrando um papel a exigir dinheiro. A PJ apanho-o mas… um juiz mandou-o em liberdade. Mas por pouco tempo. Cinco meses depois de ter saído da cadeia, foi apanhado por ser cúmplice da mulher num roubo armado. Apesar de “repetente” no crime… foi de novo solto pelo juiz em Agosto de 2011.
Agência de Notícias
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