Autarcas da Charneca de Caparica e Sobreda “exigem” mais transportes públicos
Os habitantes da Charneca de Caparica e de Sobreda, no concelho de Almada, não dispõem de transportes públicos em horas de ponta nem ao fim de semana. A situação está a preocupar a junta de freguesia local que “exige” outra atitude da empresa Transportes Sul do Tejo e pede intervenção da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa.
Cresce o número de zonas do concelho de Almada em que as populações aí residentes estão privadas de transportes públicos rodoviários a partir das chamadas horas de ponta e aos fins de semana.
A empresa TST – Transportes Sul do Tejo – detentora da concessão para prestação do serviço público de transporte rodoviário, recebendo para isso indemnizações por parte do Estado, prossegue uma política de “reorganização da rede e ajustamentos dos horários, carreiras e percursos que, na prática, resulta sempre em cortes nas carreiras, reduzindo significativamente o direito à mobilidade e necessidades das populações”, dizem os autarcas da Junta de Charneca de Caparica/Sobreda.
“É inaceitável que nas freguesias da Charneca de Caparica/Sobreda a situação existente obriga e empurra as populações a utilizarem o transporte individual, com todos os custos energéticos e ambientais associados. Esta realidade é agravada aos fins de semana”, reafirmam os autarcas daquela junta em nota enviada ao ADN.
É neste quadro que não é aceitável novos “ajustamentos”, diz ainda fonte da junta de freguesia que critica os cortes de carreiras da TST e alterações de percursos, conforme consta do pedido de autorização entregue na Autoridade Metropolitana de Transportes. Aliás, diz a mesma fonte, “alguns dos horários aí constantes já se encontram em vigor, o que demonstra a passividade e cumplicidade duma Autoridade que não cumpre nenhum objectivo para que foi criada”.
Por outro lado, diz em ainda os autarcas, “a falta de coordenação entre os vários operadores de transportes, como por exemplo, entre os horários da Transtejo [barcos que fazem ligações a Lisboa] e TST, sobretudo no período noturno, determina longas esperas por parte dos utentes”.
A moção “exige” ainda à TST “a reposição de carreiras, horários e percursos, para as necessidades das populações no seu direito à mobilidade” e apela “às populações para em conjunto, com eleitos do município, juntas de freguesias e comissão de utentes desenvolvam as lutas necessárias para exigir transportes públicos com qualidade, regularidade e segurança”, conclui a moção votada em assembleia de freguesia.
Os habitantes da Charneca de Caparica e de Sobreda, no concelho de Almada, não dispõem de transportes públicos em horas de ponta nem ao fim de semana. A situação está a preocupar a junta de freguesia local que “exige” outra atitude da empresa Transportes Sul do Tejo e pede intervenção da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa.
Autarcas da Charneca de Caparica e Sobreda querem mais autocarros |
Cresce o número de zonas do concelho de Almada em que as populações aí residentes estão privadas de transportes públicos rodoviários a partir das chamadas horas de ponta e aos fins de semana.
A empresa TST – Transportes Sul do Tejo – detentora da concessão para prestação do serviço público de transporte rodoviário, recebendo para isso indemnizações por parte do Estado, prossegue uma política de “reorganização da rede e ajustamentos dos horários, carreiras e percursos que, na prática, resulta sempre em cortes nas carreiras, reduzindo significativamente o direito à mobilidade e necessidades das populações”, dizem os autarcas da Junta de Charneca de Caparica/Sobreda.
“É inaceitável que nas freguesias da Charneca de Caparica/Sobreda a situação existente obriga e empurra as populações a utilizarem o transporte individual, com todos os custos energéticos e ambientais associados. Esta realidade é agravada aos fins de semana”, reafirmam os autarcas daquela junta em nota enviada ao ADN.
É neste quadro que não é aceitável novos “ajustamentos”, diz ainda fonte da junta de freguesia que critica os cortes de carreiras da TST e alterações de percursos, conforme consta do pedido de autorização entregue na Autoridade Metropolitana de Transportes. Aliás, diz a mesma fonte, “alguns dos horários aí constantes já se encontram em vigor, o que demonstra a passividade e cumplicidade duma Autoridade que não cumpre nenhum objectivo para que foi criada”.
Por outro lado, diz em ainda os autarcas, “a falta de coordenação entre os vários operadores de transportes, como por exemplo, entre os horários da Transtejo [barcos que fazem ligações a Lisboa] e TST, sobretudo no período noturno, determina longas esperas por parte dos utentes”.
Assembleia
de Freguesia aprova moção de “exigências”
Atenta a este problema, a bancada comunista na Assembleia de Freguesia da Charneca de Caparica/Sobreda, aprovou uma moção onde exige “ao Governo o cumprimento das obrigações de um verdadeiro serviço público de transportes à TST” e, na sequência, exige “à Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa que reconheça os pareceres do Município de Almada às alterações pretendidas pela TST de forma vinculativa”. A moção “exige” ainda à TST “a reposição de carreiras, horários e percursos, para as necessidades das populações no seu direito à mobilidade” e apela “às populações para em conjunto, com eleitos do município, juntas de freguesias e comissão de utentes desenvolvam as lutas necessárias para exigir transportes públicos com qualidade, regularidade e segurança”, conclui a moção votada em assembleia de freguesia.
Agência
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