Retrato de uma identidade
Fruto de um dom, de uma paixão, de uma imensa eternidade. São desabafos escritos, dúvidas expostas. Mas onde andam as respostas? Isso ninguém sabe! Tintas sobre linhas retóricas daquilo que para nós são incógnitas. É aquilo que respiramos e que tanto amamos.
Fruto de um dom, de uma paixão, de uma imensa eternidade. São desabafos escritos, dúvidas expostas. Mas onde andam as respostas? Isso ninguém sabe! Tintas sobre linhas retóricas daquilo que para nós são incógnitas. É aquilo que respiramos e que tanto amamos.
Não se trata propriamente de escrita, mas daquilo que é ou foi outrora a nossa vida.
Não são meras frases com rimas, nem palavras divinas.
São palavras com sentido acerca do que nos é transmitido.
É uma turbulência de sentimentos do que se passa nestas mentes.
P’ra quem escreve revelam a vida que anda mais por linhas tortas do que erguida.
Também para quê erguer algo que não se ergue? Seria inverter algo que não de inverte!
Seria semear em cimento aquilo que surge no momento.
É o nosso diário que, em vez de estar no fundo de um armário, partilhamos de bom
agrado aquilo que para uns pode ser errado.
Não precisamos somente de ar puro, nem de sufocar num quarto escuro.
Procuramos um meio-termo para solucionar um tremendo medo.
Ninguém escreve melhor que ninguém, simplesmente cada um interpreta aquilo que vai além do que o mundo nos manifesta.
Somos todos insatisfeitos por natureza e, enquanto uns vivem bem na incerteza, nós procuramos mais do que conseguimos ver, porque amamos demasiado este inferno que é o nosso mundo eterno.
São palavras com sentido acerca do que nos é transmitido.
É uma turbulência de sentimentos do que se passa nestas mentes.
P’ra quem escreve revelam a vida que anda mais por linhas tortas do que erguida.
Também para quê erguer algo que não se ergue? Seria inverter algo que não de inverte!
Seria semear em cimento aquilo que surge no momento.
É o nosso diário que, em vez de estar no fundo de um armário, partilhamos de bom
agrado aquilo que para uns pode ser errado.
Não precisamos somente de ar puro, nem de sufocar num quarto escuro.
Procuramos um meio-termo para solucionar um tremendo medo.
Ninguém escreve melhor que ninguém, simplesmente cada um interpreta aquilo que vai além do que o mundo nos manifesta.
Somos todos insatisfeitos por natureza e, enquanto uns vivem bem na incerteza, nós procuramos mais do que conseguimos ver, porque amamos demasiado este inferno que é o nosso mundo eterno.
Beatriz Moreira da Silva
Ribeira Grande
Académica da Escola Superior de Educação de Castelo Branco
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