Meninos coragem
Luís Miguel Menoito, de apenas 10 anos, é um pequeno herói no Barreiro. A mãe, Maria, de 51 anos, é epiléptica e quem a socorre, há três anos, é o pequeno Luís. Como presente só gostava de uma coisa: assistir um dia a um jogo de futebol no Estádio da Luz. O caso é, em tudo, semelhante ao menino que o INEM homenageou por ter telefonado para a linha de emergência e dado todas as pistas aos médicos. Num e noutro caso, salvaram as mães com uma calma “impressionante”.
Luís Menoito com Bombeiros Sul e Sudoeste e sua mãe |
Este menino que (ainda) não tem no seu imaginário infantil qualquer personagem com super-poderes mas faz aquilo que um super-herói faz de verdade: salvar pessoas. Esta é a história – bonita – de Luís.
A última crise convulsiva de Maria Menoito aconteceu há um mês e quem a salvou foi o filho. Apesar da tenra idade, nunca perdeu a calma, chamou o 112 e deu todas as informações ao INEM sobre o estado da mãe. Quando os bombeiros chegaram à rua de Maria e Luís, tinham uma criança de calções e camisola, ao frio, à espera da ambulância, a acenar aos bombeiros, com uma calma que surpreendeu tudo e todos.
“O Luís informou-nos logo do que tinha a mãe. E fê-lo com uma calma que nunca tínhamos visto. Assim que chegámos a casa, encontrámos a mãe no chão. O Luís chamou os vizinhos, ligou para o 112 e ainda nos deu toda a documentação”, recorda Jorge Costa, membro dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste, no Barreiro, o motorista que conduziu a família ao hospital naquela noite fria.
A história impressionou, inspirou e comoveu a corporação. Luís vive apenas com a progenitora e lida com a doença desde pequeno. Quando Maria passa a noite no hospital, a criança fica a cargo de uma instituição no Barreiro. “Às vezes é ele quem me alerta para tomar a medicação”, diz a mãe, orgulhosa do homem da casa. Naquela noite, os bombeiros de serviço leram uma carta que lhes tocou, escrita por Maria, onde constavam algumas necessidades da família Menoito.
“O Luís informou-nos logo do que tinha a mãe. E fê-lo com uma calma que nunca tínhamos visto. Assim que chegámos a casa, encontrámos a mãe no chão. O Luís chamou os vizinhos, ligou para o 112 e ainda nos deu toda a documentação”, recorda Jorge Costa, membro dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste, no Barreiro, o motorista que conduziu a família ao hospital naquela noite fria.
A história impressionou, inspirou e comoveu a corporação. Luís vive apenas com a progenitora e lida com a doença desde pequeno. Quando Maria passa a noite no hospital, a criança fica a cargo de uma instituição no Barreiro. “Às vezes é ele quem me alerta para tomar a medicação”, diz a mãe, orgulhosa do homem da casa. Naquela noite, os bombeiros de serviço leram uma carta que lhes tocou, escrita por Maria, onde constavam algumas necessidades da família Menoito.
Paixão? O Benfica...
A onda de solidariedade arranjou roupa e alimentos para os dois e permitiu à corporação conhecer melhor o pequeno Luís. Aluno na 3.ª classe, adora brincar, como qualquer criança. Gosta do Lego e do Homem-Aranha, mas a maior paixão do Luís... é o Benfica!
“É assim desde pequeno. Chega a dormir com o equipamento completo do Benfica. Ainda o tentaram mudar para o Sporting, mas nada feito...”, diz a mãe.
O quarto de Luís Menoito está forrado com tudo o que é Benfica - tem fotos de jogadores, cromos e bonecos. “Tenho quatro camisolas, três calções e um par de meias”, afirmo, orgulhoso à reportagem do jornal “A Bola”.
O jogador preferido é Carlos Martins, emprestado ao Granada. “Também gosto do Ronaldo, do Figo, do Fábio Coentrão e do Aimar”, diz o pequeno. Luís adora todos os jogadores do clube da Luz, mas não é assim tão fã do treinador Jorge Jesus: “É chato. Está sempre aos gritos!”.
Luís Menoito pediu um presente ao Pai Natal. É só o que lhe falta: ir ao Estádio da Luz ver um jogo do Benfica pela primeira vez. Quem sabe se 2012 não será o ano em que (alguém) o vai ajudar a concretizar este sonho...
Luís merece e, não custava nada a um clube como o Benfica abrir portas e deixar o pequeno herói do Barreiro ir a um jogo de futebol.
Outro menino chamado Luís...
INEM elege Luís Rodrigues como "Cidadão Exemplar" |
Ainda este mês, Um menino de 12 anos recebeu a medalha de "Cidadão Exemplar", atribuída pelo INEM, por ter efectuado um telefonema que salvou a vida da mãe diabética depois de esta perder a consciência durante o sono devido a uma crise de hipoglicémia - uma baixa dos níveis de açúcar no sangue.
O episódio aconteceu no passado dia 8 de Maio, por volta das 00.40h, quando a criança "contactou o INEM através do 112, ao aperceber-se de que a sua mãe estava inconsciente", pode ler-se no site do Instituto Nacional de Emergência Médica.
De forma rápida, o pequeno Luís Rodrigues descreveu ao operador "a situação em que se encontrava e forneceu todas as informações que foram pedidas" com muita calma, o que, segundo a entidade, "é mais uma prova de que qualquer cidadão pode transmitir correctamente os sinais e sintomas de uma vítima, contribuindo para salvar uma vida".
Foi exactamente o que fez Luís com a sua "exemplar colaboração", que lhe valeu uma distinção muito especial numa cerimónia realizada na sede do INEM, em Lisboa. Esta é a primeira vez que o INEM organiza a iniciativa "Cidadão Exemplar", cujo propósito é divulgar bons exemplos de actuação por parte dos cidadãos no que diz respeito às emergências médicas.
Para o Instituto é indispensável que todos ganhem consciência de que desempenham "um dos mais importantes na chamada cadeia de sobrevivência, ou seja, na sequência de várias etapas até que uma vítima de acidente ou doença súbita receba a assistência necessária" e é para essa importância que se pretende alertar.
O episódio aconteceu no passado dia 8 de Maio, por volta das 00.40h, quando a criança "contactou o INEM através do 112, ao aperceber-se de que a sua mãe estava inconsciente", pode ler-se no site do Instituto Nacional de Emergência Médica.
De forma rápida, o pequeno Luís Rodrigues descreveu ao operador "a situação em que se encontrava e forneceu todas as informações que foram pedidas" com muita calma, o que, segundo a entidade, "é mais uma prova de que qualquer cidadão pode transmitir correctamente os sinais e sintomas de uma vítima, contribuindo para salvar uma vida".
Foi exactamente o que fez Luís com a sua "exemplar colaboração", que lhe valeu uma distinção muito especial numa cerimónia realizada na sede do INEM, em Lisboa. Esta é a primeira vez que o INEM organiza a iniciativa "Cidadão Exemplar", cujo propósito é divulgar bons exemplos de actuação por parte dos cidadãos no que diz respeito às emergências médicas.
Para o Instituto é indispensável que todos ganhem consciência de que desempenham "um dos mais importantes na chamada cadeia de sobrevivência, ou seja, na sequência de várias etapas até que uma vítima de acidente ou doença súbita receba a assistência necessária" e é para essa importância que se pretende alertar.
Sem dúvida, duas notícias positivas que marcam o ano de 2011. A esperança existe... além da austeridade.
Agência de Notícias
O nome dos bombeiros e sul e sueste e não sudoeste
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