Natal no Mundo - New York

Nova Iorque, um Natal cheio de luz


Nova Iorque tem, por esta altura, 27 milhões de turistas. É a cidade que nunca dorme, a cidade das mil e duas oportunidades. No Natal de 1931, os operários que construíam o Rockefeller Center colocaram um pinheiro no ringue de patinagem, a ideia pegou e a árvore passou a ser iluminada em 1933, quando foram inaugurados os edifícios.

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Este ano, é um pinheiro-da-noruega que está no Rockfeller Centre tem cerca de 22 metros de altura, e está iluminado por 30 mil luzes LED. No topo tem ainda uma estrela com 25 mil cristais Swarovsky. 500 mil pessoas foram ao Centro Rockfeller para ver a árvore de Natal. A abertura da árvore aos visitantes marca o início da época natalícia na cidade. Depois de um espectáculo que durou duas horas e contou com a participação de Justin Bieber, Neil Diamond, Cee Lo Green, entre outros, chegou o momento mais ansiado pelos millhares de pessoas que se encontravam no Rockefeller Centre.... a iluminação da árvore de Natal. Este é um dos momentos altos e que marca a chegada do Natal a Nova Iorque.

Uma cidade cheia de vida

O Rockefeller Center é um dos rituais dezembrinos em Nova Iorque. É um centro comercial de lojas careiras, o ringue cercado de bandeiras e um restaurante onde se pode tomar um chocolate quente e rir dos tombos dos patinadores inexperientes.
Durante a época de Natal e fim de ano, chegam a Nova Iorque visitantes de todos os pontos dos EUA e do mundo. Todos os anos é assim... para muitos, é a cidade do Natal, uma mistura de passeio cultural e roteiro de compras.
Não faltam espectáculos de todo o tipo e os mais tradicionais da quadra são as Rockettes do Radio City Music Hall e o bailado Quebranozes pelo American Ballet que todos os anos surpreendem por esta altura do ano. "O Messias" é outra tradição natalícia novaiorquina e estão anunciados centenas de concertos, um pouco por toda a cidade. Há quem vá ao Chinatown à procura de pechinchas como malas Gucci por 20dólares. Na cidade, diz-se, nenhum chinês faz compras no Chinatown. Porque será?
Melhor é deixar as compras para o dia 26 de Dezembro, quando as lojas entram em saldos de liquidação.
Até lá, admire a cidade, as montras, as luzes, o movimento. Pode-se cruzar na rua com qualquer músico, actriz, modelo ou desportista e simplesmente, sorrir. Como disse Fay Wray, “se houvesse uma cidade que eu pudesse escolher para morar, seria Nova York. É uma cidade onde eu caminho pela rua e sinto que tudo é possível”. E no Natal fica “terrivelmente mais bonita”.
Começamos, nesta semana antes do Natal, a mostrar o Natal noutros lugares do mundo. Começamos na cidade que se confunde pelo Natal. Nova Iorque, a grande maça! Amanhã, estaremos no Brasil, onde o Natal é mais quente.

Paulo Jorge Oliveira

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