Onda de crime leva a mais agentes nas esquadras do distrito

PSP tem mais homens no terreno

A Polícia de Segurança Pública está preocupada com a subida do crime no distrito de Setúbal. Têm aumentado os números de assaltos, aumentado também a violência relacionada com os assaltos. José Bastos Leitão, comandante distrital, aponta o crescer da criminalidade para reforçar o policiamento. Setúbal, Seixal, Barreiro e Almada têm hoje mais cem agentes em vigilância. As populações agradecem.
 PSP reforçou agentes no distrito de Setúbal



O comandante distrital da PSP, José Bastos Leitão, já afirmou que, “no último ano, a península de Setúbal registou um aumento de criminalidade, o que gera mais preocupações ao nível da segurança pública”. Desta maneira os comandos distritais reforçaram a divisão de criminalidade em mais cem agentes.
O comando de Almada recebeu 16 agentes, enquanto Barreiro e Setúbal foram reforçados com sete e 31 agentes, respectivamente. O Seixal, por seu lado, viu o contingente reforçado com 38 polícias já que “perdeu mais oficiais ao longo do ano para aposentações ou movimentação para outros comandos”, diz José Bastos Leitão. Só este ano, sabe o ADN, o comando do Seixal perdeu 17 agentes. O que, de acordo com o comandante distrital, fragilizou “a intervenção policial em alguns bairros sociais que lá existem”.
Com estas saídas e o aumento do crime por toda a região, foi necessário repor os níveis de policiamento que existia. “O aumento qualitativo do serviço da PSP no distrito já foi comprovado depois deste reforço nos vários comandos”, afirmou José Bastos Leitão ao site Setúbal da Rede.
O responsável máximo da PSP do distrito adianta ainda que o aumento de 30 agentes no reforço policial em relação ao ano passado é justificado tanto “pela reposição de valências operacionais da PSP, como pelo aumento na preocupação com a segurança pública no distrito”.
A distribuição do reforço policial pelos quatro comandos operacionais da PSP na península de Setúbal foi baseada “numa fórmula matemática que atende a vários factores sociais”, de acordo com o comandante.
Assim, diz José Bastos Leitão, “os níveis de criminalidade, a área urbana de cada comando, a população, a criminalidade geral, grave e violenta, as esquadras existentes e o tipo de zonas urbanas mais problemáticas, como os bairros sociais” estão na génese principal que levaram à distribuição do reforço policial nestes quatro comandos que além dos concelhos em questão [Setúbal, Almada, Seixal e Barreiro], asseguram ainda zonas como a Moita e o Montijo. A GNR ocupa-se, no essencial, nas zonas mais rurais dos referidos concelhos e ainda dos concelhos de Palmela e Alcochete.

Agência de Notícias 

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