Palco ADN - Rihanna

Rihanna, a menina dos Barbados

É um dos concertos mais aguardados do ano ou não fosse Rihanna a artista favorita dos utilizadores do Facebook em 2011. A cantora da ilha Barbados foi quem mais ‘like’ (‘gosto’) atraiu no Facebook – 47,6 milhões! – e também é sua a música mais ouvida em 2011 nas redes sociais: ‘We found Love’. O tema, em parceria com o DJ Calvin Harris, poderá até encerrar o concerto desta noite no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, depois de um alinhamento recheado de êxitos.



Rihanna regressa hoje a Lisboa com a digressão Loud Tour e dois álbuns novos na bagagem: Lou e Talk that Talk. Esta será a terceira vez que Rihanna, de 23 anos, actua em Lisboa. Em 2006 partilhou o palco do Pavilhão Atlântico com as Pussycat Dolls e actuou a solo no Coliseu dos Recreios, então com 18 anos.
Desta vez, a cantora passa por Lisboa com a Loud Tour, que tem como base o quinto álbum de originais, editado em Novembro do ano passado.
Ao DJ britânico coube abrir o espectáculo (às 19h30) e ‘aquecer’ as mais de 18 mil pessoas esperadas antes de a jovem caribenha de subir ao palco, pelas 20h45. Calvin Harris estreou-se no ano passado no Optimus Alive! e hoje promete transformar o Atlântico numa grande pista de dança.
Mas é mesmo Rihanna a rainha da noite e, entre roupas provocadoras, danças sensuais e o frenesim dos bailarinos, é a ela que cabe justificar a lotação esgotada da sala. E de Rihanna, já se sabe, espera-se de tudo em palco: do melhor ao pior. Sensual e destemida, sexy e provocante, a cantora está sempre pronta para surpreender e ousar em quase tudo.

Duas horas de Rihanna em palco


Ao longo de quase duas horas, o público deverá ouvir – e também cantar em coro – temas como Disturbia, Umbrella, S&M ou Only Girl (In The World) e What’s My Name, ambos do álbum ‘Loud’, de 2010. What's My Name, tem a colaboração vocal de Drake, e contou com a participação do guitarrista português Nuno Bettencourt, ex-Extreme, que a acompanha ao vivo.
Mas no concerto de Lisboa, na recta final da digressão deste ano, não faltarão certamente temas de Talk That Talk, que Rhianna editou em Novembro.
Entre os milhares de presentes, haverá alguns felizardos: quem desembolsou 200 euros pode ainda comprar bilhete para um dos poucos ‘stage seats’ (lugares de palco) e, quem sabe até, ter direito a uma ‘lap dance’?!.. Assim aconteceu em Junho, em Miami. A cantora pediu aos bailarinos para ‘içarem’ uma pessoa do público e, enquanto cantava Skin, dançou de forma sensual em cima... dela. Sim, a sortuda foi mesmo uma mulher! Em Lisboa ainda não se sabe que Rihanna irá fazer o mesmo.

Falta de descanso


A extensa digressão mundial de Rihanna, inclui mais de 100 concertos por todo o mundo, incluindo em Portugal, está a ter consequências na saúde da cantora. A jovem está exausta e sob grande stress e já foi aconselhada pelos médicos a abrandar o ritmo.
Rihanna já teve de cancelar dois concertos na Suécia no mês passado para curar uma gripe e o último concerto em Dublin, na Irlanda, esteve também em risco. O concerto, segundo avança o The Sun, esteve quase a ser cancelado e terá sido Beyoncé a salvar o espectáculo depois de a ter aconselhado, pelo telefone, a continuar até ao final da digressão.
Neste momento faltam 16 espectáculos (a digressão termina a 22 de Dezembro).
A digressão internacional Loud Tour arrancou a 23 de Setembro no Rio de Janeiro, no Brasil.
Rihanna, que nasceu nos Barbados em 1988, já vendeu mais de 22 milhões de discos em todo o mundo e está nomeada para quatro prémios Grammys.
Eminem, Jay-Z e Kanye West são alguns dos artistas no universo hip hop que apadrinharam o percurso de Rihanna e com quem a artista já colaborou.

Paulo Jorge Oliveira 

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