Marcas de Guerra na Biblioteca de Palmela
Biblioteca de Palmela acolhe Exposição de Fotografia de José Manuel Rosendo. O jornalista, que nasceu no Pinhal Novo, é um dos mais conhecidos jornalistas de “guerra” do país. Escreveu em 2007 “De Istambul a Nassíria – Crónicas da Guerra no Iraque” e conta-nos agora, em fotografia, as Marcas de Guerra que viveu. Para ver de 27 de janeiro a 10 de março na biblioteca da vila de Palmela.
A Biblioteca Municipal de Palmela acolhe a Exposição de Fotografia “Marcas da Guerra”, de José Manuel Rosendo, entre 27 de janeiro e 10 de março.
Esta mostra, com inauguração agendada para as 19 horas, integra 33 fotografias que retratam os últimos anos do percurso jornalístico do autor.
José Manuel Rosendo tem 51 anos e é natural de Pinhal Novo. Jornalista da Antena 1 desde 1993, dedicou-se, nos últimos anos, à reportagem em zonas de conflito no Médio Oriente: Iraque, Israel, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Líbano, Afeganistão, Paquistão, Egipto e Líbia. É autor do livro “De Istambul a Nassíria – Crónicas da Guerra no Iraque” (2007). Colaborou com vários órgãos de comunicação nacionais e regionais. Tendo sido jornalista e director do Jornal do Pinhal Novo, fundador do jornal O Pinhalnovense, director do jornal Notícias Populares e jornalista no jornal Gazeta de Palmela.
A exposição poderá ser visitada no horário de funcionamento da Biblioteca: terça, quinta e sexta-feira , das 10h30 às 19h00; quarta-feira e sábado, das 14h00 às 19h00.
Uma exposição que, certamente, vale a pena visitar. Porque é, ao mesmo tempo, uma viagem por caminhos da guerra vividos pelo próprio autor.
“Depois do estrondo dos bombardeamentos, do matraquear das armas automáticas, do olhar para o céu à procura dos mensageiros da morte, depois do medo, depois de muito medo, depois da poeira assentar, depois de enterrados os mortos, removem-se os destroços e, muitas vezes, enquanto ainda correm lágrimas de raiva e de dor, promete-se vingança. A destruição provocada pela guerra vai muito para além do número de mortos que ficam nas estatísticas. As marcas de uma guerra perduram por várias gerações”, escreveu José Manuel Rosendo.
Paulo Jorge Oliveira
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