Arco Ribeirinho Sul foi extinto mas projecto de requalificação é para continuar
Assunção Cristas acabou com Arco Ribeirinho Sul em nome da poupança |
A sociedade Arco Ribeirinho Sul, que tinha sob sua responsabilidade a coordenação da requalificação territorial da área industrial de Almada, Barreiro e Seixal, foi extinta. O projecto de requalificação da região continua, contudo, activo, segundo a ministra do Ambiente.
A Arco Ribeiro Sul, S.A. foi extinta devido aos “actuais constrangimentos” e à “indispensabilidade de racionalizar custos”, indica o comunicado do Conselho de Ministros de hoje.
A dissolução da sociedade tinha sido já anunciada no ano passado pela Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, para o final de 2011. Só hoje essa extinção foi formalmente concretizada.
Projecto de requalificação da Margueira, Quimigal e Siderurgia continua
Apesar de ser extinta a empresa que geria o projecto do Arco Ribeirinho Sul, o comunicado do Conselho de Ministros indica que o projecto “é de grande relevância”, o que leva a que tenha sido decidida a sua “continuidade”.
Ficam, assim, responsáveis pela concretização da requalificação da área da Margueira (Almada), Siderurgia Nacional (Seixal) e Quimigal (Barreiro) os municípios e ainda a Baía do Tejo, empresa que detém a propriedade de grande parte dos imóveis nesses territórios.
O projecto passa a ser monitorizado por um grupo de acompanhamento, não remunerado, em que estão representadas entidades da Administração Central e Local, informa o comunicado do Conselho de Ministros.
“A extinção do Arco Ribeirinho Sul não visa abandonar um projecto, é uma ambição de requalificação da região, existe e pronto para ser aplicado, assim que apareçam entidades interessadas para o fazer”, afirmou Assunção Cristas em Setembro passado.
Em 2009, no evento de apresentação do projecto, José Sócrates anunciou um plano de investimentos de 520 milhões de euros. “É uma oportunidade que não temos o direito de não aproveitar”, considerou na altura.
A dissolução da sociedade tinha sido já anunciada no ano passado pela Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, para o final de 2011. Só hoje essa extinção foi formalmente concretizada.
Projecto de requalificação da Margueira, Quimigal e Siderurgia continua
Apesar de ser extinta a empresa que geria o projecto do Arco Ribeirinho Sul, o comunicado do Conselho de Ministros indica que o projecto “é de grande relevância”, o que leva a que tenha sido decidida a sua “continuidade”.
Ficam, assim, responsáveis pela concretização da requalificação da área da Margueira (Almada), Siderurgia Nacional (Seixal) e Quimigal (Barreiro) os municípios e ainda a Baía do Tejo, empresa que detém a propriedade de grande parte dos imóveis nesses territórios.
O projecto passa a ser monitorizado por um grupo de acompanhamento, não remunerado, em que estão representadas entidades da Administração Central e Local, informa o comunicado do Conselho de Ministros.
“A extinção do Arco Ribeirinho Sul não visa abandonar um projecto, é uma ambição de requalificação da região, existe e pronto para ser aplicado, assim que apareçam entidades interessadas para o fazer”, afirmou Assunção Cristas em Setembro passado.
Em 2009, no evento de apresentação do projecto, José Sócrates anunciou um plano de investimentos de 520 milhões de euros. “É uma oportunidade que não temos o direito de não aproveitar”, considerou na altura.
Deputado do PSD feliz com a decisão
Projectos de requalificação de antigos parques industriais vão continuar |
Em reacção há deliberação do conselho de ministros, o deputado do PSD eleito pelo distrito de Setúbal, Bruno Vitorino, considera que a decisão que dá continuidade à reabilitação e requalificação da Quimiparque, Margueira e Siderurgia, “é uma resposta cabal aos que falsamente diziam que o Governo não iria continuar com este projecto”.
O social-democrata lembra que desde o primeiro momento defendeu a continuação junto da ministra da tutela de um projecto fundamental para a Península de Setúbal, garantido à população que o mesmo não iria parar.
“Sempre defendi a sua continuação, mas através de uma comissão ou grupo de trabalho onde as autarquias também participassem, sem que existisse duplicação de custos para o Estado”, afirma o deputado.
Bruno Vitorino congratula-se com o facto do Governo considerar, em sede de Conselho de Ministros, que o Projeto do Arco Ribeirinho Sul é de grande relevância para a reabilitação e requalificação urbana da área compreendida entre a Costa da Caparica e Alcochete - que integra os antigos complexos industriais da Margueira (Almada), da Siderurgia Nacional (Seixal) e da CUF/Quimigal (Barreiro) e que o mesmo deve continuar.
Paulo Jorge Oliveira
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