Dia da Escola Secundária Jorge Peixinho
Na passada sexta-feira, comemorou-se mais um Dia da Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, por ocasião do aniversário do seu patrono, Jorge Peixinho, que nasceu em Montijo, a 20 de janeiro de 1940.
A cerimónia, que teve lugar no Cinema Teatro Joaquim D’Almeida, contou com a presença de mais de 600 alunos, pais e encarregados de educação, professores, pessoal não docente e entre outros convidados contou ainda com a presença da Presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes.
Foram homenageados os docentes e não docentes, aposentados no ano transato, alunos do quadro de Honra de 2011 e outros que se destacaram na participação em atividades ou projetos, como o Desporto Escolar, o Parlamento dos Jovens, o Clube de Fotografia, o Eco-Escolas, o Concurso Nacional de Leitura (ensino básico) e o Concurso de Escrita (ensino secundário).
No seu discurso, José Evangelista, director da Escola Secundária Jorge Peixinho (ESJP), referiu que “os resultados da autoavaliação da escola permitem-nos concluir que progredimos, mas temos pontos a melhorar e, ainda, um longo caminho a percorrer” confessou o director acrescentando que conta “bons profissionais” e que “as novas instalações aumentam a nossa responsabilidade de fazer melhor”. Para José Evangelista o desafio está em “criar valor, fazer a diferença, gerar a confiança”.
Uma noite memorável, para mais tarde recordar, onde os alunos foram os principais atores. Malabarismo, teatro, declamação, invenção, criatividade, inovação, profissionalismo, dedicação, esforço, audácia: todos se conjuraram e a noite fluiu, brilhou, e retumbante acolheu, cromática e diversa, todos os que estiveram presentes e puderam desfrutar destes momentos únicos.
A ESPJ fundada em 1957, como Escola Industrial e Comercial, acolheu a atual designação em 1998 pretendendo homenagear Jorge Peixinho (1940-1995) um dos mais importantes compositores portugueses do século XX.
Foram homenageados os docentes e não docentes, aposentados no ano transato, alunos do quadro de Honra de 2011 e outros que se destacaram na participação em atividades ou projetos, como o Desporto Escolar, o Parlamento dos Jovens, o Clube de Fotografia, o Eco-Escolas, o Concurso Nacional de Leitura (ensino básico) e o Concurso de Escrita (ensino secundário).
No seu discurso, José Evangelista, director da Escola Secundária Jorge Peixinho (ESJP), referiu que “os resultados da autoavaliação da escola permitem-nos concluir que progredimos, mas temos pontos a melhorar e, ainda, um longo caminho a percorrer” confessou o director acrescentando que conta “bons profissionais” e que “as novas instalações aumentam a nossa responsabilidade de fazer melhor”. Para José Evangelista o desafio está em “criar valor, fazer a diferença, gerar a confiança”.
Uma noite memorável, para mais tarde recordar, onde os alunos foram os principais atores. Malabarismo, teatro, declamação, invenção, criatividade, inovação, profissionalismo, dedicação, esforço, audácia: todos se conjuraram e a noite fluiu, brilhou, e retumbante acolheu, cromática e diversa, todos os que estiveram presentes e puderam desfrutar destes momentos únicos.
A ESPJ fundada em 1957, como Escola Industrial e Comercial, acolheu a atual designação em 1998 pretendendo homenagear Jorge Peixinho (1940-1995) um dos mais importantes compositores portugueses do século XX.
Quem foi o maestro
Escola é uma das duas secundárias da cidade |
Jorge Manuel Rosado Marques Peixinho nasceu no Montijo, no dia 20 de janeiro de 1940. Em 1947, inicia os estudos de piano na coletividade montijense Musical Clube Alfredo Keil. O seu interesse musical, leva-o a matricular-se, em 1951, no Conservatório Nacional de Lisboa, onde concluiu, em 1956, o Curso Superior de Composição e, em 1958, o Curso Superior de Piano. Estudou ainda na Academia de Santa Cecília, em Roma, e frequentou vários cursos internacionais de Darmstadt, entre 1960 e 1970.
Em 1970, juntamente com alguns músicos portugueses, fundou o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, com o objetivo de divulgar a música portuguesa contemporânea. Participou em inúmeros festivais internacionais de música contemporânea e foi júri de vários concursos internacionais de composição.
A sua música valeu-lhe o reconhecimento nacional e internacional, tendo sido eleito membro do Conselho Presidencial da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, foi convidado para realizar várias obras no Estúdio de Música Eletrónica de Bourges em França e colaborou regularmente nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea.
Entre as muitas distinções com que Jorge Peixinho foi agraciado, contam-se o Prémio de Composição Gulbenkian, Prémios de Música Orquestral e de Música de Câmara da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio de Composição Musical do Conselho Português de Música e Medalha de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, em 1988.
Na sua terra natal, recebeu a Medalha de Ouro da Cidade do Montijo, em 14 de Agosto de 1991, na sessão solene comemorativa do 6º aniversário da elevação do Montijo a cidade.
Jorge Peixinho faleceu a 30 de Junho de 1995, vítima de uma síncope cardíaca. Em 1998, a antiga Escola Secundária nº 1 do Montijo passa a designar-se Escola Secundária Jorge Peixinho.
Em 1970, juntamente com alguns músicos portugueses, fundou o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, com o objetivo de divulgar a música portuguesa contemporânea. Participou em inúmeros festivais internacionais de música contemporânea e foi júri de vários concursos internacionais de composição.
A sua música valeu-lhe o reconhecimento nacional e internacional, tendo sido eleito membro do Conselho Presidencial da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, foi convidado para realizar várias obras no Estúdio de Música Eletrónica de Bourges em França e colaborou regularmente nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea.
Entre as muitas distinções com que Jorge Peixinho foi agraciado, contam-se o Prémio de Composição Gulbenkian, Prémios de Música Orquestral e de Música de Câmara da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio de Composição Musical do Conselho Português de Música e Medalha de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, em 1988.
Na sua terra natal, recebeu a Medalha de Ouro da Cidade do Montijo, em 14 de Agosto de 1991, na sessão solene comemorativa do 6º aniversário da elevação do Montijo a cidade.
Jorge Peixinho faleceu a 30 de Junho de 1995, vítima de uma síncope cardíaca. Em 1998, a antiga Escola Secundária nº 1 do Montijo passa a designar-se Escola Secundária Jorge Peixinho.
Paulo Jorge Oliveira
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