PSD quer incluir no preço do Intercidades as deslocaçõess até ao Pinhal Novo
Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal querem que os utentes que se deslocam ao Pinhal Novo para apanharem o Intercidades para o Algarve, provenientes de ligações regionais, tenham incluído no preço esta ligação, nomeadamente aos passageiros provenientes do Barreiro e de Setúbal. Por outro lado o eventual fecho das oficinas na EMEF do Barreiro merecem uma crítica cerrada do PSD à postura da Câmara do Barreiro. Diz Bruno Vitorino que a autarquia do Barreiro está mais preocupada “com o destino dos terrenos” do que com a situação da empresa.
PSD quer medidas compensatórias para utentes |
Num documento enviado ao ministro da tutela, os social-democratas sublinham que recentemente foi alterado o percurso e locais de paragem do serviço Intercidades Lisboa-Faro, que passaram a ser Entrecampos, Sete Rios, Pragal, Pinhal Novo, Grândola, Ermidas-Sado, Funcheira, Santa Clara - Sabóia, Messines, Tunes, Albufeira e Loulé.
O deputado Bruno Vitorino lembra que com esta decisão, o Intercidades deixa de servir os concelhos de Alcácer do Sal e Setúbal, tal como aconteceu há uns anos no Barreiro.
“No caso particular de um utente da cidade de Setúbal, terá de se deslocar até ao Pinhal Novo para apanhar o Intercidades, um percurso assegurado pela rede ferroviária regional da Linha do Sado e pela empresa privada Fertagus”, explica o deputado Paulo Ribeiro.
“Esta é uma medida que vai agravar os custos por parte dos utentes provenientes de Setúbal, o que para além de injusto, poderá ser mais duro para os utentes em tempos de crise”, sublinham os social-democratas.
Assim, e de forma a mitigar os impactos desta decisão junto dos utentes que se deslocam de Setúbal para o Pinhal Novo para apanharem o Intercidades para o Algarve, os deputados do PSD defendem que o preço do bilhete desta ligação poderia já incluir o bilhete do Regional entre Setúbal e Pinhal Novo.
Bruno Vitorino considera que “esta seria uma resposta justa para que os utentes não tenham custos financeiros acrescidos, resultantes da decisão da CP”, colocando ainda em cima da mesa “a hipótese do Governo alargar essa medida aos utentes provenientes do Barreiro”, querendo ainda saber quais as opções que serão tomadas em relação a Alcácer do Sal.
Bruno Vitorino critica postura do presidente da Câmara do Barreiro
PSD crítica CM Barreiro por causa de terrenos da EMEF |
Ainda na área dos transportes, o deputado do PSD eleito pelo Distrito de Setúbal, Bruno Vitorino, considera que as afirmações do presidente da Câmara do Barreiro feitas esta semana sobre um eventual encerramento das oficinas da EMEF no concelho do Barreiro não passam de “demagogia política e de lágrimas de crocodilo”.
O social-democrata considera que o autarca da CDU pretende “uma vez mais colocar o ónus da responsabilidade no Governo, quando o PSD vem a alertar para esta situação há três anos, e a Câmara nada fez”.
Bruno Vitorino lamenta ainda que a única preocupação tenha sido a de encomendar um estudo sobre o futuro a dar aqueles terrenos da EMEF. “O presidente da Câmara do Barreiro esteve sempre mais preocupado no destino futuro a dar aos terrenos do que com a manutenção dos postos de trabalho”, sublinha o deputado social-democrata, acrescentando que “este lamento público, agora feito, soa muito a lágrimas de crocodilo”.
Relativamente às outras questões evocadas pelo autarca comunista, Bruno Vitorino reage com estranheza, pois lembra que “o Governo já afirmou que o projecto Arco Ribeirinho Sul é para continuar” e que o Centro de Saúde de Santo António da Charneca “não avançou nos últimos 6 anos, apesar do projecto ter ficado fechado, e só agora é que o presidente da Câmara se lembrou deste assunto”.
Em relação à Terceira Travessia do Tejo, o social-democrata diz que “não avançou pelos motivos que todos sabem”.
Agência de Notícias
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