PSD e PCP querem obra do Centro de Saúde da Quinta do Conde concluída
As obras de construção da Extensão de Saúde da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra, estão paradas. A empreitada, que sofreu diversas interrupções após um processo burocrático que se arrastou desde 2002, assiste agora à falência da segunda empresa de construção. A situação preocupa os deputados eleitos pelo círculo de Setúbal. O PSD defende que a obra deve ser terminada “o mais brevemente possível, de modo a responder às necessidades de uma população que é cada vez maior”. Do lado esquerdo da Assembleia, o PCP quer saber a razão da “obra parada” e o que é que o Governo pretende fazer. Uns e outros, ainda não têm qualquer resposta do Ministério tutelado por Paulo Macedo.Obra do Centro de Saúde de Quinta do Conde continua parada |
Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal defendem as obras do Centro de Saúde da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, devem ser terminadas o mais brevemente possível, de modo a responder às necessidades de uma população que é cada vez maior.
Num documento enviado ao Ministro da Saúde, cujo primeiro subscritor é o deputado Paulo Ribeiro, é referido que apesar da construção do novo Centro de Saúde da Quinta do Conde já se ter iniciado há algum tempo, este equipamento ainda não está concluído, devido ao facto de actualmente a empresa responsável pela obra ter entrado em falência, não conseguindo assim cumprir com os objectivos estipulados. Esta já é a segunda vez que tal situação acontece.Os social-democratas pretendem saber quando é que serão retomadas as obras e para quando está prevista a sua conclusão, lembrando ainda que os cuidados de saúde primários são assegurados numas instalações degradadas e sem condições que já não correspondem há muito tempo às necessidades da população.
PCP também interroga Governo
À esquerda, o PCP também está preocupado com a “obra parada” e já perguntou ao Governo o que pretende fazer.
Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, deputados eleitos por Setúbal nas listas do PCP, interrogaram o Governo para saber o que motivou o novo atraso nas obras de construção do centro de saúde da Quinta do Conde, que “medidas estão a ser tomadas para retomar as obras e concluir a construção do centro de saúde da Quinta do Conde e qual a previsão de conclusão e abertura do centro de saúde da Quinta do Conde”.
Os deputados do PCP quiseram saber também quais as “valências previstas, quais os recursos humanos previstos, descriminado por carreira, se está prevista a abertura de concurso público para a contratação de profissionais de saúde e, no caso afirmativo, quais”, diz o comunicado dos comunistas.
O PCP lembra que “segundo o Censos de 2011, a Freguesia da Quinta do Conde tem mais de 26 mil habitantes, com um elevado número de utentes sem médico de família. As actuais instalações do centro de saúde estão bastante degradadas, não garantindo as condições de trabalho adequadas aos profissionais de saúde, nem as condições para os utentes”. Por isso, dizem os deputados comunistas, “é urgente a entrada em funcionamento do novo Centro de Saúde da Quinta do Conde, que assegure a prestação de cuidados de saúde necessário à população”.
Os deputados do PCP quiseram saber também quais as “valências previstas, quais os recursos humanos previstos, descriminado por carreira, se está prevista a abertura de concurso público para a contratação de profissionais de saúde e, no caso afirmativo, quais”, diz o comunicado dos comunistas.
O PCP lembra que “segundo o Censos de 2011, a Freguesia da Quinta do Conde tem mais de 26 mil habitantes, com um elevado número de utentes sem médico de família. As actuais instalações do centro de saúde estão bastante degradadas, não garantindo as condições de trabalho adequadas aos profissionais de saúde, nem as condições para os utentes”. Por isso, dizem os deputados comunistas, “é urgente a entrada em funcionamento do novo Centro de Saúde da Quinta do Conde, que assegure a prestação de cuidados de saúde necessário à população”.
Obra parada por falência de empresa
Os trabalhos de construção da unidade de saúde começaram em julho de 2009. No primeiro trimestre de 2010 a obra parou e assim permaneceu mais de um ano devido à falência do empreiteiro que ganhou o concurso. Em janeiro de 2011 reiniciaram-se os trabalhos, depois do Tribunal de Contas ter dado luz verde à empresa posicionada em segundo lugar. Em agosto a empresa abriu falência e a conclusão da obra ficou, uma vez mais, adiada para desespero dos utentes da Quinta do Conde.
Paulo Jorge Oliveira
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