Pinhal Novo debate saúde
A Junta de Freguesia de Pinhal Novo vai promover um debate sobre saúde, amanhã dia 20 de janeiro, pelas 21 horas, na sede da junta de Freguesia. E cima da mesa estará a construção do Centro Saúde no sul da vida – um processo incrivelmente parado no tempo –, as condições do pólo do Centro de Saúde na rua Guerra Junqueiro, a necessidade de mais médicos de família e, claro está, a política de aumentos das taxas moderadoras e o aumento dos medicamentos. A Junta apela ao “envolvimento de todos” nesta reunião com a população.
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| Habitantes de Pinhal Novo debatem saúde na vila |
O objectivo desse debate é promover a discussão pública sobre a actual situação da saúde na freguesia e sobre as eventuais soluções que possam alterar a situação vigente. Os autarcas da freguesia querem que os munícipes “debatam a urgente necessidade de construção do novo Centro de Saúde no lado sul, há muito prometido por sucessivos governos, cujo terreno já foi cedido pela Câmara de Palmela há bastante tempo”.
Considerando também pertinente que se “analise a recente mudança, sem justificação aparente, dos utentes sem médico de família para a extensão da Rua Guerra Junqueiro e as deficientes condições de funcionalidade do atendimento neste pólo”
A necessidade urgente e inadiável de mais médicos de família para a população da freguesia de Pinhal Novo e a discordância dos munícipes da freguesia relativamente ao aumento das taxas moderadoras e dos medicamentos são outros assuntos que a Junta de Freguesia presidida por Manuel Lagarto, quer discutir com a população.
Segundo o comunicado da Junta de Freguesia, “ a autarquia tem sido insistentemente contactada por muitos munícipes, que manifestam a sua preocupação e desalento face ao estado degradante e ineficaz do sector da saúde na nossa Freguesia e expressa a sua solidariedade para com todos os munícipes, considerando suas também as preocupações da população”.
Segundo a política seguida pelo presidente Manuel Lagarto, eleito nas listas da CDU, “a Saúde é um direito de todos e porque não é possível manter um silencio de rendição perante o quadro que hoje se vive na freguesia no que respeita aos serviços de saúde, a Junta de Freguesia considera que é necessário que todos manifestemos bem alto que não aceitamos esta situação, apelando a toda a população que participe na reunião”. A defesa dos direitos, diz o comunicado, “começa com a participação na discussão publica e depende apenas de nós”.
Paulo Jorge Oliveira
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