Autoeuropa premia trabalhadores e Faurência despede
No Parque Industrial da
Autoeuropa há sentimentos diversos. Por um lado a Autoeuropa respira pujança e
confiança num ano que, para muitos, foi de crise profunda. Em resultado do “ano
bom” a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa vão receber no final deste mês
um prémio individual de 938 euros. Ao invés na empresa ao lado, a Faurência, um
dos maiores fornecedores de componentes automóveis da Autoeuropa. A fábrica de Palmela emprega 332 pessoas. Estão em risco entre 60 e 80
postos de trabalho.
Trabalhadores da Autoeuropa com prémio de 938 euros |
Os trabalhadores da Autoeuropa vão receber no final de março um prémio individual de 938 euros.
O prémio é calculado em função do número de veículos produzidos na fábrica de
Palmela, disse esta semana António Chora, da Comissão de Trabalhadores.
“Este prémio é atribuído anualmente pela Volkswagen”. No ano passado, os trabalhadores da Autoeuropa receberam “cerca de 800 euros” de prémio individual.
“Nós produzimos 133 mil carros o ano passado e vamos receber 938 euros cada um. Os trabalhadores da Alemanha, que produziram 1,4 milhões de viaturas, vão receber um prémio de 7.500 euros”, concluiu o líder da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.
“Este prémio é atribuído anualmente pela Volkswagen”. No ano passado, os trabalhadores da Autoeuropa receberam “cerca de 800 euros” de prémio individual.
“Nós produzimos 133 mil carros o ano passado e vamos receber 938 euros cada um. Os trabalhadores da Alemanha, que produziram 1,4 milhões de viaturas, vão receber um prémio de 7.500 euros”, concluiu o líder da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.
Faurência em risco…
Mas se a Autoeuropa
está bem e recomenda-se, o mesmo não se pode dizer da Faurecia, um dos maiores
fornecedores de componentes automóveis da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, que
deverá encerrar a linha de pintura. Este fecho colocará em risco entre 60 a 80
postos de trabalho, segundo contas do Diário Económico.
A Comissão de
Trabalhadores (CT) da Faurecia de Palmela assegura, em comunicado enviado aos
funcionários da empresa, que a direcção da fábrica já alertou os trabalhadores
para essa hipótese. E que, em conjunto com a CT, está a tentar encontrar
alternativas para as pessoas com o emprego em risco.
"A
Faurecia está actualmente em fase de negociações para assegurar a manutenção do
projecto de pintura da sua fábrica de Palmela, não podendo por isso fazer mais
comentários durante este processo", avança fonte oficial da empresa à ADN.
A Faurecia de Palmela emprega 332 funcionários, todos são efectivos.
Paulo
Jorge Oliveira
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