Parque Natural da Arrábida e lamas perigosas de Sines sob mira laranja
Ambiente e ordenamento do território mereceram esta semana a atenção
dos social-democratas eleitos pelo Distrito de Setúbal. Numa reunião com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel
Campelo, o PSD quer celeridade na avaliação e revisão do Plano de Ordenamento
do Parque Natural da Arrábida. Em Santiago do Cacém o líder da concelhia laranja defende que o
início dos trabalhos de remoção das lamas industriais perigosas de Sines,
algumas delas há cerca de 30 anos armazenadas num aterro em Santiago do Cacém,
vai permitir finalmente reduzir o passivo ambiental.
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| PSD quer acelerar Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida |
No distrito de Setúbal, os deputados do
PSD querem que a avaliação e revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural
da Arrábida sejam céleres, sublinhando que esta é uma oportunidade de
desenvolvimento para a região.
Em reunião realizada com o Secretário de
Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, os
social-democratas apelaram para que o processo de avaliação decorra com a máxima
brevidade possível, no sentido de tornar o PNA numa oportunidade de
desenvolvimento regional, de forma a conciliar a protecção da natureza com o
desenvolvimento económico.
O deputado Paulo Ribeiro recorda a
necessidade de se proceder à identificação e avaliação da suficiência e
adequação dos meios humanos, operacionais e financeiros disponíveis para uma
gestão eficaz do Parque Natural, que assegurem o cumprimento da Lei.
Bruno Vitorino lembra que um dos
principais objectivos é que se adoptem as medidas necessárias para assegurar a
protecção do Parque Natural da Arrábida. O deputado do PSD acrescenta ainda que
neste processo têm sido envolvidas as populações e demais entidades
interessadas.
Importa recordar que foi publicado no
dia 22 de Dezembro de 2011, a Resolução da AR n.º 155/2011, que foi apresentada
pelos deputados do PSD de Setúbal e aprovada no dia 7 de Outubro na AR, sobre o
Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA).
Lamas perigosas começam a ser removidas de Sines
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| Lamas industriais perigosas vão ser removidas |
Em
visita às instalações das Águas de Santo André, que se realizou esta semana os
social-democratas foram informados que a remoção das lamas industriais
perigosas provenientes do complexo industrial de Sines começaram finalmente a
ser removidas e encaminhadas para os CIRVER.
O presidente da Distrital do PSD e deputado, Pedro do Ó
Ramos, considera que está dado “um passo bastante significativo” para a
melhoria do ambiente, recordando que esta era uma situação que já se arrastava
há cerca de 30 anos.
“As lamas industriais já começaram a ser removidas e assim vai continuar a ser feito durante dois anos. Apesar de os trabalhos terem começado há pouco mais de um mês, é possível constatar os progressos que já foram feitos”, sublinha.
Os deputados do PSD foram ainda informados pela administração das Águas de Santo André da necessidade de um investimento de cerca de 9 milhões de euros para a ETAR, para que esta tenha as condições normais de cumprir a licença de descarga.
Pedro do Ó Ramos lamenta ainda as dívidas das Câmaras de Santiago do Cacém e de Sines à empresa, dívidas essas que ascendem aos 5 milhões de euros.
“No caso da Câmara de Sines, fomos informados de que não se tratam só de dívidas de saneamento, mas, também de dívidas relativas ao próprio fornecimento de água”, acrescenta o deputado.
Monte do Giestal promete ser projecto de sucesso
Os deputados social-democratas visitaram também o Monte do Giestal, um projecto de turismo rural, inaugurado no final de Outubro, e que visa potenciar o crescimento deste segmento turístico no concelho de Santiago do Cacém.
Constituído por 10 habitações, de tipologia T1 e T2, o Monte do Giestal tem como objectivo oferecer aos seus visitantes todo o conforto em comunhão com a natureza, tendo como elemento dominante a cortiça.
Este é um produto de referência que está inserido, de várias formas, em todo o projecto.
Com um investimento de 1,5 milhões de euros, unicamente privado, alia a componente do campo aos efeitos revitalizantes e regeneradores de um SPA de última geração.
Pedro do Ó Ramos sublinha a “enorme coragem e empreendedorismo” dos proprietários do Monte do Giestal na aposta feita, salientando ainda o facto de neste projecto serem potenciados e divulgados produtos da região, nomeadamente o montado de sobro.
“As lamas industriais já começaram a ser removidas e assim vai continuar a ser feito durante dois anos. Apesar de os trabalhos terem começado há pouco mais de um mês, é possível constatar os progressos que já foram feitos”, sublinha.
Os deputados do PSD foram ainda informados pela administração das Águas de Santo André da necessidade de um investimento de cerca de 9 milhões de euros para a ETAR, para que esta tenha as condições normais de cumprir a licença de descarga.
Pedro do Ó Ramos lamenta ainda as dívidas das Câmaras de Santiago do Cacém e de Sines à empresa, dívidas essas que ascendem aos 5 milhões de euros.
“No caso da Câmara de Sines, fomos informados de que não se tratam só de dívidas de saneamento, mas, também de dívidas relativas ao próprio fornecimento de água”, acrescenta o deputado.
Monte do Giestal promete ser projecto de sucesso
Os deputados social-democratas visitaram também o Monte do Giestal, um projecto de turismo rural, inaugurado no final de Outubro, e que visa potenciar o crescimento deste segmento turístico no concelho de Santiago do Cacém.
Constituído por 10 habitações, de tipologia T1 e T2, o Monte do Giestal tem como objectivo oferecer aos seus visitantes todo o conforto em comunhão com a natureza, tendo como elemento dominante a cortiça.
Este é um produto de referência que está inserido, de várias formas, em todo o projecto.
Com um investimento de 1,5 milhões de euros, unicamente privado, alia a componente do campo aos efeitos revitalizantes e regeneradores de um SPA de última geração.
Pedro do Ó Ramos sublinha a “enorme coragem e empreendedorismo” dos proprietários do Monte do Giestal na aposta feita, salientando ainda o facto de neste projecto serem potenciados e divulgados produtos da região, nomeadamente o montado de sobro.
Paulo Jorge
Oliveira
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