Autoeuropa diz não há greve geral
O diretor-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, revelou esta quarta-feira que a fábrica de Palmela não vai interromper a produção devido à greve geral de quinta-feira, ao contrário do que aconteceu na greve geral de 24 de novembro.
Trabalhadores da Autoeuropa não param hoje |
Ainda assim, nos comboios, barcos e metro de Lisboa os efeitos da greve começam já a fazer-se sentir. Mas na Autoeuropa vai ser um dia normal de trabalho. “Vamos verificar na quinta-feira qual será a adesão, mas não prevemos uma grande disrupção no sistema de produção. Em princípio vamos laborar normalmente”, disse António de Melo Pires citado pela Lusa.
Tal como o diretor-geral da Autoeuropa, o coordenador da Comissão de Trabalhadores, António Chora, não sente o mesmo empenhamento que se viu nos trabalhadores aquando da greve geral de 24 de novembro de 2011.
“Não temos nenhuma bola de cristal para ver o que vai acontecer amanhã (quinta-feira), mas a disposição dos trabalhadores neste momento não é a mesma que era na greve geral de 24 de novembro do ano passado, em que a Autoeuropa não laborou”, disse António Chora.
“Sentimos isso, temos feito tudo o que tem sido possível para que os trabalhadores adiram à greve geral, mas temos consciência de que vai ser uma situação muito difícil”, acrescentou o coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.
O diretor-geral da Autoeuropa e o coordenador da Comissão de Trabalhadores falavam aos jornalistas durante a plantação de oito plátanos na Alameda 25 de abril, em Palmela, iniciativa que se insere na política ambiental da Volkswagen, que pretende ser o construtor automóvel mais amigo do ambiente até 2018.
A iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Palmela e da Autoeuropa, para assinalar o Dia Mundial da Floresta, contou com a participação de dezenas de jovens alemães em formação na fábrica de Palmela, ao abrigo de um programa de intercâmbio no seio do grupo Volkswagen.
Paulo Jorge Oliveira
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