PSD defende aeroporto complementar no Montijo

Futuro aeroporto pode custar 170 milhões de euros

Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal consideram que a Base Aérea do Montijo tem todas as condições para se tornar um aeroporto destinado aos voos low-cost, mantendo a sua componente militar.

Deputados do PSD querem  low-cost no Montijo

Em visita realizada ontem à Base Aérea Nº 6, no Montijo, os social-democratas defenderam que esta é a melhor localização para a instalação de um aeroporto vocacionado para voos de baixo custo.
É isso que defende o presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Pedro do Ó Ramos, estão são instalações que têm “grandes potencialidades”, dado a sua dimensão, podendo a aviação civil coabitar sem interferências com a actividade militar que aí se desenvolve.
De acordo com os parlamentares do PSD, “são mais de 950 hectares, com duas pistas ao nível da Portela e tem todas as condições para ser complementar, não implicando a saída militar".
Para o líder social-democrata do distrito, esta é a melhor opção do país, a nível financeiro, ambiental e de acessibilidades, quando comparada com a hipótese de Sintra.
“A nível de dimensão, Sintra não chega aos 200 hectares, enquanto que as acessibilidades são melhores no Montijo, estando mais perto de Lisboa, devido à ponte Vasco da Gama, e com as suas duas pistas pode manter a componente militar, tendo menos custos financeiros de adaptação. Em Sintra será uma ou outra. No Montijo ainda há a vantagem de não existirem problemas ao nível das rotas aéreas com a Portela”, aponta Pedro do Ó Ramos.
O deputado e presidente da Distrital do PSD de Setúbal realça que “este não é um projecto megalómano semelhante aos anunciados no passado, não tendo custos excessivos”, acrescentando que o investimento estimado ronda os 170 milhões de euros.
Pedro do Ó Ramos entende que as companhias low-cost têm todo o interesse no projecto, podendo ajudar no financiamento.

Agência de Notícias 

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