“Haverá seis médicos, sete enfermeiros e seis assistentes técnicos”
No final da semana passada, a Comissão Representativa dos Utentes dos
Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, questionou
a ARS-LVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) sobre o
facto das obras do Centro de Saúde da Quinta do Conde estarem concluídas há um
mês e o equipamento continuar encerrado. Em resposta, quase imediata, fonte da ARS-LVT disse que o novo centro de Saúde
vai entrar em funcionamento durante o mês de maio.
Quinta do Conde terá seis médicos no fim de maio |
A comissão queria saber para quando a sua abertura ao
serviço da população e qual vai ser o formato de funcionamento e o horário. Os utentes questionam ainda se o serviço
de saúde para grávidas e crianças que se situa no 2º andar de um prédio vai
passar para as novas instalações do Centro de Saúde.
Em reposta, fonte da ARS-LVT disse que se "confirma o
fim das obras do Centro de Saúde, que está agora a ser equipado. A data para o
início de actividade assistencial está prevista para a última quinzena de
maio", adiantou a mesma fonte.
O processo de construção do novo equipamento, que começou
em 2009, foi conturbado e motivou várias queixas e protestos aos longos dos últimos
anos por parte dos eleitos locais e da comissão de utentes.
A construção do edifício começou em junho de 2009 mas parou
em Outubro desse ano porque o empreiteiro faliu. A empreitada foi depois
adjudicada a uma outra empresa e as obras recomeçaram no final de 2010 mas
voltaram a parar, tendo sido retomadas já em 2012.
Esta nova unidade vai funcionar entre as 8e as 20 horas,
estando previsto que a equipa seja composta por seis médicos, sete enfermeiros
e seis assistentes técnicos.
"Estamos a trabalhar no sentido de a unidade abrir
como modelo Unidade de Saúde Familiar, modelo que prevê o atendimento ao longo
do ciclo de vida (grávidas e crianças), na saúde e na doença", explicou a
ARS-LVT.
A Quinta do Conde tem hoje de acordo com os censos de 2011
mais de 26 mil habitantes dos quais quase 20 mil não têm médico de família.
“Tendo em conta esta realidade agradecíamos que nos explicassem porque
pretendem dispensar dois médicos da atual extensão de saúde” perguntam os
utentes.
A comissão solicita uma visita às instalações do futuro
Centro Saúde da Quinta do Conde e uma reunião com a ARSLVT.
Paulo Jorge Oliveira
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