Plataforma Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal reuniu esta semana
A Plataforma “Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal” reuniu na passada segunda-feira, continua a apontar a construção do Hospital no Seixal. Segundo a comissão trata-se de “uma prioridade inadiável”. Isso mesmo depois de saber que o ministro da Saúde já frisou que a obra foi suspensa por falta de dinheiro. A Plataforma não se conforma e, depois de uma reunião, exigem “o cumprimento urgente do Protocolo assinado entre o Ministério da Saúde e a Câmara do Seixal para a construção do Hospital no Seixal” e expressa “a sua solidariedade ativa para com todos os doentes e população com dificuldade de acesso aos cuidados hospitalares a que têm legítimo direito”.
Plataforma continua empenhado para construir Hospital |
No inicio de fevereiro, o ministro da saúde, Paulo Macedo, e o secretário de Estado adjunto, Fernando Leal da Costa, receberam os autarcas de Seixal, Almada e Sesimbra, para comunicar o que já se adivinhava: a suspensão formal da obra.
Paulo Macedo não tem dúvidas que o hospital se justifica, com base nos dados apresentados, mas garante que não há capacidade financeira, no horizonte deste Governo, para se avançar com a sua construção.
Quem não se conforma é a Plataforma “Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal”. Depois de uma reunião, a Plataforma exige “o cumprimento urgente do Protocolo assinado entre o Ministério da Saúde e a Câmara do Seixal para a construção do Hospital no Seixal”.
Quem não se conforma é a Plataforma “Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal”. Depois de uma reunião, a Plataforma exige “o cumprimento urgente do Protocolo assinado entre o Ministério da Saúde e a Câmara do Seixal para a construção do Hospital no Seixal”.
De acordo com a Plataforma, “ o estudo solicitado pelo Ministro da Saúde confirma os resultados dos estudos elaborados pela Administração de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo, há cerca de 10 anos, bem como o estudo conduzido pela Escola de Gestão do Porto em 2006 e as sucessivas reavaliações efetuadas pelos serviços do Ministério da Saúde, sob mandato dos Ministros Correia de Campos e Ana Jorge, que demonstraram inequivocamente a necessidade do Hospital no Seixal, considerado como terceira prioridade na segunda vaga de Hospitais a construir no processo de modernização da rede hospitalar do País”.
Seixal sem serviços de Saúde após as 22 horas
A não avançar, com prejuízo para os doentes, os Hospitais localizados na Península de Setúbal “surgem nos últimos lugares na capacidade de resposta ao programa de eliminação das listas de espera para cirurgia, e as consultas externas atingem tempos de espera impensáveis e inaceitáveis, colocando em risco a saúde das populações”, denunciam os utentes.
O Hospital Garcia de Orta sofre as consequências de uma procura para a qual não foi dimensionado, que “se agrava com o fim de valências no serviço de urgência polivalente, desqualificando o serviço de saúde prestado”, diz o comunicado da Plataforma Juntos pelo Hospital do Seixal.
Atualmente, depois das 22 horas, não há qualquer tipo de atendimento dos serviços públicos de saúde no Concelho do Seixal. A Plataforma considera que o Ministério da Saúde “deveria ter como preocupação e prioridade inadiável a construção de um novo Hospital no Concelho do Seixal, no quadro do compromisso assumido pelo governo com a população, comissões de utentes e Poder Local, em agosto de 2009, com a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal do Seixal e o Ministério da Saúde”.
Atualmente, depois das 22 horas, não há qualquer tipo de atendimento dos serviços públicos de saúde no Concelho do Seixal. A Plataforma considera que o Ministério da Saúde “deveria ter como preocupação e prioridade inadiável a construção de um novo Hospital no Concelho do Seixal, no quadro do compromisso assumido pelo governo com a população, comissões de utentes e Poder Local, em agosto de 2009, com a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal do Seixal e o Ministério da Saúde”.
Paulo Macedo garante… mais um estudo
Paulo Macedo reconhece que o Hospital é necessário mas não há dinheiro para o construir. Em alternativa, o Ministério está a desenvolver um estudo com vista à rentabilização dos três hospitais existentes – Almada, Setúbal e Barreiro - para que os munícipes do Seixal e Sesimbra possam ter mais alternativas. “Neste contexto, o Hospital Garcia de Orta manter-se-á como uma unidade de referência na Área Metropolitana de Lisboa, com uma urgência polivalente e alguns serviços especializados”, garantiu o ministro da Saúde, em fevereiro, aos autarcas. Mas, já se sabe, que a possibilidade de fechar as urgências polivalentes durante a noite, em Almada, é cada vez mais uma possibilidade real.
Paulo Jorge Oliveira
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