Um verão e outono atribulado para os moradores
A partir do próximo mês de junho serão implementadas três intervenções de requalificação urbana no centro histórico de Palmela, tendo como principal objetivo a melhor circulação pedonal no local, aumentando assim a qualidade de vida. A consolidação da Casa Capelo, no Castelo de Palmela, a regeneração do Parque Venâncio Ribeiro da Costa e a requalificação do Largo do Pelourinho junto ao edifício da Câmara de Palmela, vão significar “um verão e outono atribulado para os moradores mas estes percebem a importância que as obras têm para o quotidiano da vila”, admite Ana Teresa Vicente, presidente da autarquia.
Centro Histórico prepara-se para obras de fundo |
“A circulação pedonal e a melhoria das redes de águas e saneamento são os principais objetivos das obras de requalificação no centro histórico de Palmela”, afirma Ana Teresa Vicente que coloca de parte a menor afluência de turistas na época quente devido às obras no centro histórico. “As pessoas sabem que Palmela é uma terra em constante movimento no que diz respeito à modernização dos locais”, prossegue a presidente, demonstrando cautela no que diz respeito a “futuras obras no concelho”.
Ana Teresa Vicente não revela qualquer plano futuro para o concelho por entender que “a atual conjuntura financeira faz com que todos os planos de requalificação urbana no concelho tenham de ser extremamente ponderados pela autarquia”. Apesar de assumir que “a implementação de algumas obras no terreno estão atrasadas” a autarca não admite que o final de todas as obras enquadradas na recuperação e revitalização da vila de Palmela ultrapasse o ano de 2013.
Casa Capelo e Esplanada do Castelo em obras
A empreitada de consolidação da casa Capelo, no Castelo de Palmela vai ter como objetivo principal a recuperação do edifício no seu essencial “salvaguardando as caraterísticas singulares do imóvel e permitindo assim a sua melhor utilização”, afirma a presidente da Câmara Municipal de Palmela que viu o início da modernização e remodelação da rede de águas que serve o castelo começar este mês. “A implementação de uma nova rede de drenagem de águas residuais vai andar passo a passo com a requalificação dos espaços e vai dar uma melhor qualidade de vida a quem habita no centro histórico”, declara Ana Teresa Vicente.
“Nenhuma das obras vai retirar os traços que caraterizam e tornam único o centro histórico de Palmela”, revela Ana Teresa Vicente, admitindo um maior mediatismo nas intervenções no Largo do Pelourinho, que “vai tornar-se numa zona de estar em vez de um local de passagem” e no Parque Venâncio Ribeiro da Costa. Todas as obras, com um custo de sete milhões de euros e comparticipadas por fundos comunitários, “têm um grau de complexidade elevado e é só a partir da colaboração e entendimento entre várias entidades que é possível a sua viabilização”.
Agência de Noticias
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