Prejuízo obriga
Barreiro a rever preços sociais
TCB sobe o passe dos idos em mais de 20 euros |
"Já tínhamos reunido com as pessoas e informado que
tínhamos que atualizar o valor da renovação do passe, pois os dois euros que
pagam agora não refletem os custos da renovação", disse à Lusa o vereador
com o pelouro dos Transportes, Rui Lopo.
A autarquia realizou ontem uma nova reunião com os
utilizadores do passe dos Transportes coletivos do Barreiro, onde anunciou que
o valor vai ser atualizado no verão, existindo a possibilidade de ser pago
anualmente ou semestralmente.
"Cada pessoa vai escolher como quer e como lhe dá mais
jeito pagar e penso que em breve vai ser decidido o valor, que vai ficar entre
os 20 e os 24 euros anuais. Esta alteração deve entrar em vigor em julho",
explicou.
Rui Lopo afirmou que existem mais de duas mil pessoas a
renovar o passe +80 anualmente, mas referiu que, segundo os registos da
autarquia, apenas entre as 1000 e as 1400 pessoas utilizam com regularidade os
transportes.
525 mil euros de prejuízo
Os TCB, um serviço
municipalizado da autarquia, transportam mais de 11 milhões de passageiros por
ano, aproximadamente 40 mil por dia, e percorrem quase nove mil quilómetros em
831 viagens diárias, tratando-se de um serviço amplo que cobre todo o concelho
do Barreiro, da Moita e ainda o circuito urbano de Pinhal Novo, no concelho de
Palmela.
Os TCB apresentaram em 2011 um resultado líquido negativo de 525 mil euros, o que representa uma recuperação de 400 mil euros em relação a 2010, apesar do número de passageiros ter diminuído.
Os TCB apresentaram em 2011 um resultado líquido negativo de 525 mil euros, o que representa uma recuperação de 400 mil euros em relação a 2010, apesar do número de passageiros ter diminuído.
Na apresentação dos
números, o vereador Rui Lopo referiu que 2011 foi um ano de “ganhos estruturais
nos TCB”, com uma “redução de dívida de 0,5 milhões de euros”. Um ano em que
foi procedida uma adequação da oferta à procura, através da redução de
carreiras.
Quanto às dificuldades financeiras dos TCB, Rui Lopo voltou a referir que as mesmas resultam, fundamentalmente, da inexistência de indemnizações compensatórias, fruto do passe intermodal L123.
Quanto às dificuldades financeiras dos TCB, Rui Lopo voltou a referir que as mesmas resultam, fundamentalmente, da inexistência de indemnizações compensatórias, fruto do passe intermodal L123.
Paulo Jorge Oliveira
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