Homem mata mulher a tiro e suicida-se
Um homem matou a mulher a tiro na localidade de A-dos-Molhados, concelho de Sobral de Monte Agraço, e suicidou-se em seguida, disse à Lusa fonte policial. A mesma fonte adiantou que o homem deu um tiro de caçadeira à esposa e enforcou-se de seguida, desconhecendo-se ainda os motivos. O casal tinha cerca de 70 anos. Oito dias antes, também numa segunda-feira, dois cunhados envolveram-se num tiroteio por causa de partilhas.
Os bombeiros foram chamados ao local. O comandante da corporação, Pedro Lima, afirmou à Lusa que encontraram primeiro a mulher e depois o marido, em compartimentos diferentes da habitação, e alertaram a GNR do crime.
A GNR comunicou o caso à Polícia Judiciária, que já está a investigar o caso.
As ameaças de António Marques há muito que eram conhecidas da família. O homem de 79 anos dizia muitas vezes que ainda ia matar Maria Augusta, de 75, por causa dos ciúmes.
Segunda-feira de manhã, cumpriu a promessa e deu um tiro de caçadeira na mulher com quem estava casado há mais de 50 anos. Depois enforcou-se num barracão.
Os corpos do casal foram encontrados por uma nora, em Molhados, Sobral de Monte Agraço, no distrito de Lisboa.
Maria Augusta sofria calada as iras do marido
"Ele nunca conseguiu lidar bem com a mulher, discutiam muito porque ele, apesar da idade, ainda pensava que a mulher tinha amantes. Andava sempre com essa ideia na cabeça", disse a vizinha Maria Pires citada pelo jornal Correio da Manhã.
Apesar das ameaças constantes, os dois filhos e netos do casal ficaram chocados com a tragédia dos pais.
De lágrimas nos olhos, as amigas de Maria Augusta não escondiam a revolta. "Ela sofria calada e nunca fez queixa apesar de ser agredida. Era uma mulher exemplar que nunca se metia com ninguém. Ajudava a família toda, principalmente a nora e o filho no restaurante O Manjar do Marquês. Era ela que fazia algumas refeições", disse uma vizinha. Um familiar confirmou as ameaças, mas garantiu que não havia agressões. Maria Augusta nunca apresentou queixa na GNR, confirmou fonte policial.
Cunhados aos tiros por causa de um tractor
No mesmo concelho, oito dia antes, dois homens da mesma família feriram-se a tiro à porta de casa de um deles na localidade de Pêro Negro, na consequência de uma rixa entre ambos.
Os dois cunhados, com cerca de 60 anos, envolveram-se em confrontos físicos por causa de partilhas de uma herança e acabaram por disparar um contra o outro com uma arma de fogo, disse fonte policial à agência Lusa.
O motivo da discórdia foi um tractor, mas as desavenças familiares já eram antigas. "Os ânimos estavam exaltados, mas nunca pensei que fosse acabar assim. De repente, ouvi o estrondo ensurdecer dos tiros. Foram dois ou três", descreveu uma testemunha.
Os dois cunhados, com cerca de 60 anos, envolveram-se em confrontos físicos por causa de partilhas de uma herança e acabaram por disparar um contra o outro com uma arma de fogo, disse fonte policial à agência Lusa.
O motivo da discórdia foi um tractor, mas as desavenças familiares já eram antigas. "Os ânimos estavam exaltados, mas nunca pensei que fosse acabar assim. De repente, ouvi o estrondo ensurdecer dos tiros. Foram dois ou três", descreveu uma testemunha.
Chegadas ao local, as autoridades policiais confrontaram-se já com os dois homens dentro das ambulâncias.
O comandante dos bombeiros locais, Pedro Lima, disse à agência Lusa que um dos homens foi atingido no rosto e transportado em estado grave para a urgência do Hospital São José, em Lisboa. O outro sofreu ferimentos ligeiros num braço, tendo sido transportado para o Hospital de Loures.
No local, estiveram duas ambulâncias dos bombeiros de Sobral de Monte Agraço e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras, que acompanhou a vítima mais grave até ao Hospital São José.
O comandante dos bombeiros locais, Pedro Lima, disse à agência Lusa que um dos homens foi atingido no rosto e transportado em estado grave para a urgência do Hospital São José, em Lisboa. O outro sofreu ferimentos ligeiros num braço, tendo sido transportado para o Hospital de Loures.
No local, estiveram duas ambulâncias dos bombeiros de Sobral de Monte Agraço e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras, que acompanhou a vítima mais grave até ao Hospital São José.
Por terras de Sobral de Monte Agraço, as segundas-feiras começam a ser perigosas e fora da lei.
Agência de Notícias
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