Em nome da poupança e do
ambiente
Desde o início do mês de maio que o horário de
funcionamento da iluminação pública no município da Moita passou a estar
regulado pelo crepúsculo solar, ligando-se 20 minutos após o pôr-do-sol e
desligando-se 30 minutos antes do nascer-do-sol. A Câmara da Moita está também
a substituir candeeiros mais antigos e ineficientes e a desligar alguns pontos
de luz em locais onde a iluminação é excessiva, tendo em vista a otimização das
condições de iluminação.
Moita está a substituir candeeiros |
A autarquia da Moita está a
apostar em medidas que vão ao encontro da melhor eficiência energética na
iluminação pública para reduzir o impacto do aumento do IVA e das tarifas
energéticas, que se refletem em custos acrescidos de cerca de 300 mil euros
para os cofres da autarquia. Apesar de não conseguir prever a poupança que as
medidas de poupança energética que a autarquia está a implementar no terreno,
Carlos Santos, vereador do ambiente, afirma que “o aumento de 300 mil euros não
vai ser anulado mas os seus efeitos serão certamente minimizados”.
“É necessário progredir
rapidamente na instauração das medidas no local, mas sempre de uma forma
eficiente”, prossegue o vereador do ambiente na Câmara da Moita.
Com a colocação dos novos relógios astrológicos que “significam um investimento residual”,
o horário de funcionamento da iluminação pública passou a estar regulado pelo
crepúsculo solar, ligando-se vinte minutos após o pôr do sol e desligando-se 30
minutos antes do nascer do sol.
Substituição
de velhos candeeiros
A substituição das lâmpadas dos candeeiros mais
antigos por lâmpadas de mercúrio ou o desligar permanente em alguns
locais é outra medida que a câmara da Moita está a implementar, depois “de um estudo ter sido feito pelos serviços
da autarquia e da agência de energia que identificaram locais onde a iluminação
é excessiva”, explica Carlos Santos, adiantando que a questão da
criminalidade também foi analisada. “A
segurança da população não está em risco com a diminuição dos períodos de
luminosidade pública”, frisa o vereador do ambiente na câmara da Moita.
A instalação de lâmpadas LED e de balastros
electrónicos vão ser as próximas ações que a autarquia quer ver impostas no
município, mas os equipamentos não estão devidamente normalizados e muitas das
empresas que os instalam não têm a certificação adequada da EDP. “A autarquia podia avançar com estas medidas
de eficiência energética mas o real valor dos produtos ou os custos da
manutenção são fatores a ter em conta”, afirma Carlos Santos.
Agência de Notícias
Comentários
Enviar um comentário