SOS Pobreza chega hoje a 44 localidades do país
A Assistência Médica Internacional (AMI) lança esta terça-feira a primeira marca nacional de solidariedade que abrangerá trinta bens essenciais, vendidos a "preço justo" em 52 hipermercados do país e cujas receitas serão aplicadas na luta contra a pobreza. Segundo a AMI, o número de casos de pobreza apoiados por esta fundação passaram de 7000, em 2008, para 14937, em 2011.
AMI lança hoje produtos essenciais a preço justo em 52 supermercados |
“A SOS Pobreza é uma marca nacional de solidariedade lançada pela AMI com o objectivo de ajudar a combater a pobreza que existe entre nós”, disse Fernando Nobre, presidente da organização, adiantando que a iniciativa “foi feita a pensar nos que têm verdadeiras necessidades”: “É uma luta contra a pobreza, é uma campanha solidária e o benefício dela serão investidos nos projectos sociais da AMI”.
“Conseguimos congregar a vontade de nove produtores nacionais, entre eles, algumas cooperativas, e de quatro distribuidores nacionais (Jumbo, Pingo Doce, Leclerc e Continente), que disponibilizaram 52 grandes superfícies em 44 localidades do país”, adiantou.
O SOS Pobreza vai colocar nos hipermercados 30 produtos a “preço justo”, que vão desde o arroz, à farinha, óleo, azeite, água, sumos, fruta, legumes e papel higiénico. “São produtos a preço justo porque é uma campanha apoiada por produtores nacionais, porque entendemos que também merecem a sua própria sustentabilidade”, disse.
Segundo Fernando Nobre, os resultados da campanha reverterão exclusivamente para os 17 projectos sociais da AMI espalhadas pelo país, como os centros Porta Amiga, os abrigos, as residências sociais, as equipas de rua.
“É uma campanha que esperamos vir a ter o maior sucesso já que os preços são justos, o que permitirá às pessoas comprarem produtos básicos, essenciais, a um preço muito acessível” sublinhou.
O SOS Pobreza vai colocar nos hipermercados 30 produtos a “preço justo”, que vão desde o arroz, à farinha, óleo, azeite, água, sumos, fruta, legumes e papel higiénico. “São produtos a preço justo porque é uma campanha apoiada por produtores nacionais, porque entendemos que também merecem a sua própria sustentabilidade”, disse.
Segundo Fernando Nobre, os resultados da campanha reverterão exclusivamente para os 17 projectos sociais da AMI espalhadas pelo país, como os centros Porta Amiga, os abrigos, as residências sociais, as equipas de rua.
“É uma campanha que esperamos vir a ter o maior sucesso já que os preços são justos, o que permitirá às pessoas comprarem produtos básicos, essenciais, a um preço muito acessível” sublinhou.
A SOS Pobreza é lançada hoje às 17h30 em simultâneo em Lisboa e no Porto, em tendas montadas entre o centro comercial Vasco da Gama e a Estação do Oriente [Lisboa] e na praça D. João I, [Porto]. Durante esta acção, a AMI irá oferecer um cabaz com os produtos SOS Pobreza às primeiras 100 pessoas.
Há cada vez mais pessoas a pedir ajuda à AMI
Cada vez mais pessoas procuram ajuda para "comer" |
Fernando Nobre adiantou que a AMI registou um aumento de 10 por cento na afluência aos seus equipamentos sociais face ao período homólogo de 2011.
Os 12 centros sociais da AMI apoiaram 10.030 pessoas no primeiro semestre do ano, o que corresponde ao dobro das auxiliadas durante todo o ano de 2009, “o ano do arranque da grande tragédia financeira em Portugal e também em outras partes do mundo”, elucidou.
“A pressão está a ser muito grande”, mas a AMI tem conseguido manter em funcionamento todos os seus equipamentos e todos os colaboradores, um “esforço colossal numa altura em que os donativos estão em queda”, frisou.
Segundo a organização humanitária, um quarto das pessoas procuraram os serviços sociais da AMI pela primeira vez.
Os serviços sociais mais utilizados nos primeiros seis meses do ano foram pedidos de alimentos (57 por cento), seguindo-se o apoio social (54 por cento) e roupas (42 por cento). A maioria estava em idade activa, um quarto tem menos de 16 anos e 7 por cento tem mais de 65 anos, sendo sobretudo cidadãos portugueses e com baixas habilitações literárias.
Os 12 centros sociais da AMI apoiaram 10.030 pessoas no primeiro semestre do ano, o que corresponde ao dobro das auxiliadas durante todo o ano de 2009, “o ano do arranque da grande tragédia financeira em Portugal e também em outras partes do mundo”, elucidou.
“A pressão está a ser muito grande”, mas a AMI tem conseguido manter em funcionamento todos os seus equipamentos e todos os colaboradores, um “esforço colossal numa altura em que os donativos estão em queda”, frisou.
Segundo a organização humanitária, um quarto das pessoas procuraram os serviços sociais da AMI pela primeira vez.
Os serviços sociais mais utilizados nos primeiros seis meses do ano foram pedidos de alimentos (57 por cento), seguindo-se o apoio social (54 por cento) e roupas (42 por cento). A maioria estava em idade activa, um quarto tem menos de 16 anos e 7 por cento tem mais de 65 anos, sendo sobretudo cidadãos portugueses e com baixas habilitações literárias.
Paulo Jorge Oliveira
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