Festa das artes em Alcochete


“Julho+Quente” anima centro histórico

Decorre em Alcochete o festival de artes de rua, denominado “Julho+Quente”. Até ao próximo fim-de-semana, nas ruas e largos da parte antiga da vila, acontece teatro, poesia, marionetas de fio, artes circense e dança vertical.

As artes estão nas ruas de Alcochete 

Promovido pela Câmara Municipal de Alcochete, o “Julho+Quente” apresenta um conjunto de espectáculos nunca antes realizados naquele concelho.
Exemplo de um desses casos, é o espectáculo de dança contemporânea vertical, “Dança no Ar”, que vai acontecer, na noite desta sexta-feira, no Largo da Misericórdia, mais concretamente na torre da Igreja, pela ‘Passos e Compassos’.
Ao final da tarde de sábado, o “Julho+Quente” vai estar no Largo Almirante Gago Coutinho (jardim do coreto) com a “Passagem” pela PIA.
Num ambiente que se pretende envolvente, as personagens deslocam-se no espaço, ao mesmo tempo que se libertam de alguns objectos que lhes pertencem e interagem com as matérias integrantes do meio envolvente.
O encerramento deste evento de artes performativas acontecerá ao final da tarde deste domingo, no Largo de S. João, com os “Irmãos Esferovite”. O espectáculo, outro inédito em Alcochete, combina a música, o humor e o circo numa forte dose de interacção com o público.
Diga-se que o festival de artes performativas “Julho+Quente” é uma aposta cultural da Câmara local, que tem como objectivos estratégicos a democratização do acesso à cultura e a formação de novos públicos, através da promoção de espectáculos de rua para todas as idades e acesso livre, bem como a dinamização de espaços públicos.

Artes começaram no sábado
O Festival teve início na noite de sábado, com “Poesia à La Carte”, pela Andante Associação Artística, uma performance poética que teve lugar num restaurante muito especial, com esplanada ao ar livre e que sugeria aos seus clientes um cardápio também ele muito especial. 
A Chef Andantinni deliciou crianças, jovens e adultos numa fantástica experiência poética personalizada, a partir de textos de vários autores de língua portuguesa. Cristina Paiva e Fernando Ladeira encenaram esta performance poética a partir de uma ideia original de Rosetta Martellini e da sua Jukebox di Poesia.

Seguiu-se o espectáculo “Ponto de Fuga”, pelo Radar 360º, que com o seu aparato visual surpreendeu o público presente, quer pela dimensão e configuração das estruturas, quer pela utilização de técnicas de pirotecnia, de dança e de fogo.
António Oliveira e Julieta Rodrigues interpretaram duas personagens que têm um plano que se traduz na fuga do seu micro mundo maquinal, automatizado e fechado, em direcção ao universo humano. Para que tal aconteça vão jogando e ultrapassando os níveis de um jogo que decorre num ambiente futurista e marcado pela estética do vídeo-game.
Na tarde de Domingo o circo veio até ao centro da Vila e a partir de um original das Marionetas da Feira, foi recriado todo o ambiente circense com marionetas de fios. “O Circo das Marionetas” não deixou ninguém indiferente, pois Ivan, o contorcionista, François, o trapezista, Sissi, a cadelinha amestrada e Sylvia, a bailarina, foram os responsáveis pela enorme animação que contagiou o público presente, principalmente o infantil.

Agência de Notícias 

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