Romaria ao Meco com 50 bandas
A estreia da
cantora norte-americana Lana del Rey e o regresso do músico britânico Peter
Gabriel, em formato orquestra, deverão marcar o 18.º festival Super Bock Super
Rock (SBSR), que começa esta quinta-feira na Praia do Meco, perto de Sesimbra.
Hoje é dia de recepção ao campista.
Campistas chegam hoje à Herdade Cabeço da Flauta, no Meco |
Parece que foi ontem que, então na Gare Marítima de Alcântara, teve lugar a
primeira edição do Festival Super Bock Super Rock (SBSR), mas a verdade é que
já lá vão 18 anos.
De lá
para cá, o evento experimentou vários locais e formatos, mas há três anos
descobriu a Herdade do Cabeço da Flauta, junto à praia do Meco, Sesimbra, que passou
a permitir aos festivaleiros gozar de sol, mar e noites estreladas ao som da
melhor música da actualidade. Uma fórmula que se revelou de sucesso, ainda que
beliscada pelo pó e pelas longas filas de trânsito.
No ano em que comemora a maioridade, o SBSR volta ao mesmo
espaço e apresenta um cartaz de luxo, onde não faltam a veteranice e as novas
tendências, o rock ‘n ‘roll e a música de dança, os consagrados e as promessas.
O pontapé de saída é dado com a recepção ao campista na próxima quarta-feira (dia
4), seguindo-se três dias de música pura e às vezes dura que tem como
principais atracções Peter Gabriel, M.I.A., Incubus ou Lana Del Rey. Contas
feitas, são mais de 50 artistas para mais de 60 horas de música divididos por
três palcos.
Se é verdade que Peter Gabriel se desloca a Portugal sem
ter nada para provar (o estatuto de lenda até lhe permite levar para ‘a praia’
uma orquestra de 50 músicos, mais conhecida como New Blood Orchestra), a
verdade é que cabe a Lana Del Rey a tarefa mais complicada de mostrar a todos
porque razão o Mundo passou a falar de si como a última maravilha da pop.
Acusada de ser apenas um produto de editora (até o seu nome
artístico foi sugerido por uma dupla de advogados), Elizabeth Woolridge Grant
começou por ser um sucesso no meio virtual através de blogues e do YouTube, mas
depressa caiu no mundo real como um dos maiores fenómenos dos últimos anos.
Portugal vai tirar a prova.
Especial atenção merece ainda os Incubus (eles que vêm
apresentar o seu último disco), bem como as senhoras Regina Spektor e St.
Vincent, os Alabama Shakes (depois não digam que não avisámos) e os portugueses
Wraygunn e Supernada, o projecto de Manel Cruz que levou dez anos a
materializar-se em disco. É verdade que Peter Doherty cancelou a sua participação
no evento, devido a um tratamento de desintoxicação, mas não é por morrer uma
andorinha que acaba a Primavera.
Agência de Notícias
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