Barreiro aprova área protegida


Mata da Machada e Sapal do Rio Coina avançam como reserva natural 

A proposta de classificação da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina como área local protegida foi aprovada por unanimidade em reunião de câmara, decisão que trará “novas oportunidades à cidade”, refere Nuno Banza, vereador responsável pela área da sustentabilidade ambiental, da Câmara do Barreiro. “O processo está todo concluído e em Novembro a reserva já deverá estar em condições para ser classificada como área local protegida”, diz o responsável do ambiente da autarquia barreirense. 

Mata da Machada  prestes a ser classificada como área protegida 

“Este é apenas um passo, mas é muito importante”, esclarece o vereador, que adianta que ainda há muito a fazer, depois da necessária aprovação em Setembro, na assembleia municipal. “A câmara municipal vai continuar a trabalhar com o objetivo de se fechar um ciclo de poluição”, diz Nuno Banza, que adianta que, posteriormente, a autarquia ainda “terá, por exemplo, que delinear um mapa de ordenamento, um calendário de iniciativas, sinalizar a zona e continuar a trabalhar com as instituições parceiras”.

Segundo o responsável da área do ambiente da autarquia barreirense, esta classificação permitirá uma “gestão integrada dos espaços, a preservação do ambiente, a possibilidade de encontrar novos parceiros, novos projetos, mais dinâmica de visitas e a oportunidade de novos negócios em diversas áreas, como o turismo, lazer e trabalho científico com as universidades, para além de permitir a criação de novos postos de trabalho”. Para além disto, a reserva vem consolidar uma estratégia de “preservação do ambiente”.

População de acordo
O objetivo é “garantir os valores naturais da mata e do sapal, preservar o território, promover atividades de ecoturismo, como a náutica, fomentar estudos de investigação científica e manter a preocupação ambiental”, revela Nuno Banza. O autarca relembra que “até há poucos anos o Barreiro era associado a poluição e a más condições de vida para os habitantes e, hoje, a reserva ocupa vinte e cinco por cento da área do concelho e representa qualidade ambiental”.
A classificação da mata da Machada e do Sapal do Rio Coina como área protegida foi proposta pela Câmara Municipal do Barreiro em fevereiro de 2009 e “passou por um longo processo de discussão pública, durante o qual se desenvolveram estudos”, explica o vereador. A proposta foi aprovada pelo executivo e a recetividade da parte da população “foi muito boa e contou com uma mobilização muito participada”, conta o responsável pelo ambiente. Após um inquérito feito à população, “noventa por cento manifestou preocupação na criação da reserva natural e oitenta e três por cento das pessoas disponibilizaram o seu contacto para ajudar a preservar a mata”, finalizou Nuno Banza.

Agência de Notícias 

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