Mata da Machada e Sapal do Rio Coina avançam como
reserva natural
A proposta de
classificação da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina como área local protegida
foi aprovada por unanimidade em reunião de câmara, decisão que trará “novas
oportunidades à cidade”, refere Nuno Banza, vereador responsável pela área da
sustentabilidade ambiental, da Câmara do Barreiro. “O processo está todo
concluído e em Novembro a reserva já deverá estar em condições para ser
classificada como área local protegida”, diz o responsável do ambiente da autarquia barreirense.
Mata da Machada prestes a ser classificada como área protegida |
Segundo o responsável da área do ambiente
da autarquia barreirense, esta classificação permitirá uma “gestão integrada dos espaços, a preservação
do ambiente, a possibilidade de encontrar novos parceiros, novos projetos, mais
dinâmica de visitas e a oportunidade de novos negócios em diversas áreas, como
o turismo, lazer e trabalho científico com as universidades, para além de
permitir a criação de novos postos de trabalho”. Para além disto, a
reserva vem consolidar uma estratégia de “preservação do ambiente”.
População de acordo
O objetivo é “garantir os valores naturais da mata e do sapal, preservar o território,
promover atividades de ecoturismo, como a náutica, fomentar estudos de
investigação científica e manter a preocupação ambiental”, revela Nuno
Banza. O autarca relembra que “até
há poucos anos o Barreiro era associado a poluição e a más condições de vida
para os habitantes e, hoje, a reserva ocupa vinte e cinco por cento da área do
concelho e representa qualidade ambiental”.
A classificação da mata da Machada e do
Sapal do Rio Coina como área protegida foi proposta pela Câmara Municipal do
Barreiro em fevereiro de 2009 e “passou
por um longo processo de discussão pública, durante o qual se desenvolveram
estudos”, explica o vereador. A proposta foi aprovada pelo executivo e a
recetividade da parte da população “foi
muito boa e contou com uma mobilização muito participada”, conta o
responsável pelo ambiente. Após um inquérito feito à
população, “noventa por cento
manifestou preocupação na criação da reserva natural e oitenta e três por cento
das pessoas disponibilizaram o seu contacto para ajudar a preservar a mata”,
finalizou Nuno Banza.
Agência de Notícias
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