Reportagem: Prision Break Party


Entre o rebelde e o divino

Prision Break Party, organizado pela Rebel Divinus, realizou-se no passado dia 4 de Agosto no Sunset Pool Parties em Setúbal.  O tema assim o prometia, condenados à prisão perpétua, onde a fuga só tinha um destino: muita diversão, onde o Verão é de festa, calor, rebeldia de dia e divina de noite. A festa contou com um desfile em biquíni, sunga e vestidos de noite, onde foram eleitos a Miss Biquini e Mister Sunga da Prision Break Party.  Os vencedores deste desfile foram presenteados com um book fotográfico para a rubrica ADN Moda. Quem assistiu, viveu a festa do Verão.

Festa reuniu mais de 300 pessoas em Setúbal 

Sábado, 4 de Agosto, foi a data escolhida para traçar a fuga dos rebeldes. A festa, que se adivinhava esmagadora e alheada de qualquer festim ou festival paralelo, contou ainda com cinco dos melhores DJ’s de raízes africanas, uma piscina de águas límpidas e um desfile de moda que teve tanto de rebelde como de divino e só isto já era garantia de sucesso.
A festa teve o selo da Rebel Divinius e ninguém diria que esta era apenas a terceira festa organizada pela empresa de eventos. Começaram pelo Pleno Pecado, depressa foram condenados à Prisão Perpétua mas como um rebelde é difícil de ficar preso muito tempo, eis que traçaram um plano de fuga e atravessaram a Vasco da Gama, abandonaram o Tejo e, em autocarros, foi vê-los chegar a Setúbal onde “ocuparam” a Quinta das Machadas e a sua “deliciosa” piscina.
Assim, os Rebel Divinius voltaram a ser iguais a si mesmo, brilhantes e naturalmente perturbadores pois, em Portugal, alguém que assuma que é original, capaz de fazer a diferença em qualquer festa. Os Rebel não premeiam – como tantos – o elitismo nem defendem a pouca criatividade que corrói por completo o ego da maioria. Eles são bons. E isso é para se dizer!   
Como disse Marty Pereira [um dos responsáveis do projecto], ao ADN, antes do início da grande fuga, “Os Rebel Divinus são filhos de um sonho e da liberdade, liberdade de viver, de curtir de divertir, somos os tais filhos que viram que a vida é curta demais, portanto nós consumimo-la, vivendo três dias de cada vez. No fundo somos sonhadores, lutadores, trabalhadores, não diferentes de ninguém, somos simplesmente iguais a nós mesmos, fazemos festas para agradar ao pessoal, mas não só. Fazemo-las para agradar a nós mesmos, portanto se virem um Rebel a dançar não se assustem, ele só estará a ser rebel, basicamente, trabalhamos para levar as boas vibrações para todos”.

A fuga para algo de bom...
Sensualidade fez parte da festa

E é essa boa energia que diferencia qualquer festa de uma festa Rebel Divinius... e a Prision Break Party prova-o.
Eram quase meio-dia e meia e, duas mulatinhas, já rebolavam o corpo pela Gare do Oriente. Riam muito, falavam da festa, dos amigos e da tentação. Sentado num banco, já estavam três ou quatro rapazes à espera do plano de fuga. O Álvaro – um dos mentores da Rebel Divinius – já por lá estava de bloco e pulseiras na mão para coordenar as coordenadas da fuga dos rebeldes até às margens do Sado.  
Sozinhos, de par a par, em grupos, os rebeldes foram chegando e o primeiro autocarro do dia saiu carregado de animação... que nem uma quizomba do Emanuel estragou!
Entramos em Setúbal com a carga metida nos contentores e os Xutos e Pontapés a puxar pela malta. E como quem foge sem destino... também se pode perder no caminho. E nem esse pormenor foi deixado ao acaso.
Eles de sungas e tchunas, elas de bikinis tantas vezes rebeldes encheram a piscina de sensualidade e muita alegria. Misturam-se com as famílias que por ali se refrescavam e outros que celebravam um qualquer aniversário.

Biquínis rebeldes à solta...
A Fuga contou com a presença das modelos ADN Moda 

Os Dj’s trouxeram a magia da música africana e o sembê soltou-se do pé, rebolou nos corpos... até ao êxtase do pôr-do-sol, quando uma mistura das Modelos Rebel e outras tantas da ADN Moda fizeram as delicias dos meninos. Foi, sem dúvida, o momento mais “tentador” da tarde – quiçá do dia todo. Uma a uma e, depois todas ao molho, desfilaram biquínis com fio e sem fio, rebelinis – ou por outras palavras biquínis rebeldes –, muita sensualidade e pura ousadia que durou até ao início da noite.
E se a tarde foi de todas as tentações, a noite foi divina. Muita dança, muitas conversas cúmplices, muita dança a dois. Uma noite memorável para quem se atreveu a fugir da prisão da vida. 
“Este foi um dia muito bom. Pena que não haja mais dias assim”, dizia um rapaz com um olho num fíni de uma menina que sorria muito. A noite chegou ao fim com mais um desfile. Este de roupa de praia e vestidinhos sensuais. Passearam-se dentro do bar, deram a volta ao bilhar e aos olhares dos meninos e acabaram todas junto à piscina para a última fotografia da noite.
Se era festa que Setúbal queria, festa Setúbal teve. Mais do que ter isto ou aquilo do melhor que há, houve espírito, sedução, beleza e alegria no ar. De sonho! Venham mais assim com a assinatura dos Rebel Divinius.

Paulo Jorge Oliveira
Alexandra Lopes 

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