Santiago do Cacém quer mais médicos


Sete médicos cubanos no Litoral Alentejano

“Apenas” sete médicos cubanos entraram ao serviço no Alentejo Litoral
O presidente da Câmara de Santiago do Cacém considera “manifestamente insuficiente” o número de clínicos atendendo às graves carências junto das populações.

Autarca de Santiago do Cacém quer mais médicos de serviço 

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, face ao anúncio da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo de que sete dos dezassete médicos cubanos destinados a prestar cuidados nos serviços de saúde do Alentejo Litoral iniciaram funções, depois de credenciados pela Ordem dos Médicos (OM), considera que o número é “manifestamente insuficiente”.
O autarca promete continuar a pugnar pela entrada de “mais dez médicos cubanos que se encontram em Vila Nova de Santo André a aguardar um exame a efectuar na cidade do Porto durante o corrente mês.”
Recorde-se que até agora, mais de 44 mil habitantes dos concelhos de Odemira, Santiago do Cacém, Sines, Grândola e Alcácer do Sal estavam sem médico de família, dos quais cerca de 18 mil no concelho de Santiago do Cacém, sem se contabilizarem os milhares de veraneantes que procuram esta região no período de Verão.
A Câmara de Santiago do Cacém tem assumido uma posição empenhada junto do Governo, do Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo e também de sensibilização junto da Ordem dos Médicos para que se aproveite “este recurso externo de excelentes profissionais de saúde pública cubanos, num acordo entre os Estados de Portugal e Cuba, dado que politicas erradas conduziram à mais gritante falta de médicos de saúde pública agravada com aposentações em curso e falta de respostas formativas nos cursos de medicina.”
Estes médicos cubanos integram um segundo contingente e aguardam, há mais de um mês, a sua entrada em funções clínicas nos diversos centros de saúde da região.

Agência de Notícias 

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