PS teme
fecho da unidade
O
Partido Socialista do Barreiro admite-se preocupado “com o risco de
encerramento” ou a “limitação à capacidade instalada do Serviço de Oncologia do
Hospital Distrital do Barreiro” e solicita “a rápida intervenção do Ministério
da Saúde”. Em comunicado enviado à imprensa, a Comissão Política Concelhia
(CPC) do PS, recorda o conteúdo do recente comunicado da Ordem dos Médicos e as
reuniões realizadas com diversos profissionais de saúde que trabalham no
concelho.
Barreiro pode ficar sem serviço de Oncologia |
“Manifestamos a enorme preocupação com
a situação de pré rutura criada ao Serviço de Oncologia do Hospital do
Barreiro, com a saída progressiva de 40 por cento dos Especialistas de
Oncologia Médica que compunham o seu quadro de pessoal médico, sem que os
mesmos tenham sido substituídos”, argumenta Marcelo Sousa Moniz, presidente da
CPC do Barreiro do PS.
Na opinião do dirigente socialista, o
Hospital Distrital do Barreiro é atualmente “a única unidade na Península de
Setúbal que tem o ciclo completo do tratamento do cancro, que ministra ensino
pós-graduado de Oncologia, tendo com Internos da Especialidade nos vários anos
de formação, e que assegura a cobertura médica até às 24 horas, todo ano, para
acorrer a casos de doença aguda oncológica, sendo uma referência nacional na
qualidade do serviço prestado”. “É inaceitável para o PS Barreiro - atendendo
que a atividade desta unidade tem vindo a registar um continuado aumento e o
volume já há anos ultrapassou o limiar das capacidades instaladas - que no
futuro os barreirenses que são doentes oncológicos tenham que deslocar-se a
outros hospitais, obrigando a deslocações morosas e a custos acrescidos, para
efetuarem os seus tratamentos”, aponta.
A preocupação do PS Barreiro
estende-se ainda “à desorganização e indefinição estratégica hospitalar que se
vive no distrito, desde a tomada de posse do atual Ministro da Saúde”,
alertando a população do concelho, em geral, e os utentes, em particular, para
“a situação que se vive nesta unidade de saúde, nomeadamente para a o
encerramento ou limitações à capacidade instalada deste e de outros serviços e
valências no nosso hospital”.
Agência de Notícias
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