Sector movimenta 70 milhões de euros
por ano
O pinhão movimenta entre 50 e 70
milhões de euros por ano e tem especial impacto no Alentejo, responsável por 67
por cento da produção nacional. Melhorar a competitividade do sector, desenvolvendo a cultura do
pinheiro manso, promovendo e valorizando o pinhão e adquirindo e divulgando
resultados são outras das metas a atingir, de acordo com o balanço do seminário
sobre a Fileira da Pinha e do Pinhão, em Alcácer do Sal.
Alentejo quer reforçar indústria do pinhão |
A criação de uma DOP (Denominação de Origem Protegida) para o pinhão do
Alentejo é um dos objectivos do projecto apresentado esta semana em Alcácer do
Sal pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica.
O projecto prevê eliminar etapas no circuito de produção do pinhão,
aumentar o valor acrescentado deste produto, criar as bases para um sistema de
informação estatística para a fileira e criar até Janeiro e um plano
operacional para melhor lidar com as pragas do pinheiro manso. Estas
prioridades do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas foram
divulgadas pelo seu vice-presidente, João Soveral, que esteve em representação
do secretário de Estado das Florestas, Daniel Campelo, no Seminário sobre a
Fileira da Pinha e do Pinhão, organizado em Alcácer do Sal pela União da
Floresta Mediterrânica (UNAC).
Este sector movimenta entre 50 e 70 milhões de euros por ano e tem
especial impacto no Alentejo, responsável por 67 por cento da produção
nacional. No Alentejo Litoral, há a registar um grande incremento do pinheiro
manso, alcançando em 2011 um total de 36.171 hectares, 22 mil dos quais no
concelho de Alcácer do Sal.
O seminário, com a participação de cerca de 200 pessoas ligadas a esta
área de negócio, foi marcado pela apresentação do “Programa de Valorização da
Fileira da Pinha/Pinhão”, iniciativa da UNAC no âmbito do QREN- Quadro de
Referência Estratégico Nacional, com um investimento aprovado de 113.660 euros.
Entre os objectivos está a criação da DOP – Denominação de Origem Protegida do
pinhão do Alentejo, o que se prevê venha a melhorar o reconhecimento do público
face ao produto, preferindo-o em vez, por exemplo, de pinhão importado.
Melhorar a competitividade do sector,
desenvolvendo a cultura do pinheiro manso, promovendo e valorizando o pinhão e
adquirindo e divulgando resultados são outras das metas a atingir.
“Este foi o nosso contributo para melhorar a economia do país” disse
Pedro Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, elogiando o
clima de dinamismo e “vontade de fazer” dos produtores presentes neste
seminário. “Os maus empresários estão em casa a queixarem-se de tudo e do
Governo. Os bons estão aqui, a trabalhar para salvar a economia
nacional”, concluiu o autarca.
Agência de Notícias
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