Viu bebé ingerir metadona e não fez nada
O Ministério Público acusou
uma mulher de 43 anos pela prática de um crime de homicídio negligente de um
menor de três que ingeriu metadona, segundo uma nota publicada, esta
quinta-feira na página da internet da Procuradoria Geral Distrital de Lisboa.
Procuradoria Geral da República acusou mulher de homicídio de criança |
Fonte ligada ao processo disse à
agência Lusa que se trata de um caso ocorrido em Dezembro de 2011, na zona do
Lumiar, em Lisboa. A mesma fonte adiantou que a arguida é tia da vítima.
De acordo com
a nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), a criança estava à
guarda da mulher, na casa que a mesma partilhava com a mãe da criança.
A PGDL refere
que ficou "suficientemente indiciado" que a criança teve acesso a um
frasco de metadona, tendo ingerido o líquido sem que a arguida o impedisse.
"A arguida
não providenciou pela imediata assistência médica da criança, como era seu
dever, deixando-a a dormir. Horas depois foi confirmada a sua morte provocada
por intoxicação aguda em consequência da ingestão da metadona", lê-se na
nota.
A mulher
"violou os deveres de cuidado que lhe incumbiam", uma vez que sabia
que a criança tinha ingerido a metadona e mesmo assim nada fez, do que resultou
a morte do menor, acrescenta a PGDL.
A investigação
foi dirigida pela 7.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de
Lisboa e executada pela Polícia Judiciária.
Agência de Notícias
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