Só entram os professores “estritamente
necessários”
Nuno Crato, Ministro da Educação, assumiu
ontem em entrevista à TVI que existe uma pressão das Finanças sobre o seu
Ministério, mas também sobre "toda a gente". O Ministro da Educação
que, minutos antes, à porta da estação de Televisão quase foi “agredido” por
uma manifestação espontânea de professores que exigem mais condições.
Ministro diz que há menos 200 mil alunos nas escolas portuguesas |
Apenas serão contratados os professores estritamente
necessários tendo em conta as dificuldades do país, mas também o menor número
de alunos, afirma o ministro da Educação.
"Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a
própria maneira de funcionar da escola pública que contrataremos os professores
estritamente necessários", disse Nuno Crato, em entrevista à TVI,
acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a
diminuição da população escolar.
Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento o que equivale a menos 200 mil alunos no sistema educativo.
"Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. São as escolas", salientou.
Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mas também sobre "toda a gente".
"Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemos de outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente por contratar", disse Nuno Crato.
Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento o que equivale a menos 200 mil alunos no sistema educativo.
"Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. São as escolas", salientou.
Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mas também sobre "toda a gente".
"Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemos de outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente por contratar", disse Nuno Crato.
Manifestantes fazem "espera de protesto" ao ministro da Educação
O ministro da Educação foi recebido esta
segunda-feira, em Queluz, por um grupo de professores e outros cidadãos que
quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que está
a ser feito à escola pública e aos professores".
"Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido por cerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para uma entrevista.
Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantes exigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo "um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores.
Os manifestante empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas na colocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores".
Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20h30.
"Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que não esperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério da Educação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma das manifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foi colocada.
"Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido por cerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para uma entrevista.
Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantes exigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo "um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores.
Os manifestante empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas na colocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores".
Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20h30.
"Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que não esperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério da Educação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma das manifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foi colocada.
Agência de Notícias
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