Obras do mercado “dos pobres” concluídas


Junta da Anunciada espera por “luz verde” da ASAE

As obras de melhoramentos no espaço comercial já estão concluídas, mas a data de reabertura do mercado de peixe e horto-frutícolas da Lota, está ainda dependente de nova inspecção por parte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que mandou encerrar aquele espaço há duas semanas.

Mercado da Lota, em Setúbal, espera vistoria da ASAE para reabrir 

O presidente da Junta de Freguesia da Anunciada, entidade que explora aquele espaço comercial, há 17 anos a funcionar em edifício cedido para o efeito pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), assegurou já ter enviado na semana passada um e-mail à ASAE.
“De acordo com o que ficou estabelecido com os inspectores da ASAE, logo que as obras de correcção, exigidas por lei, ficassem concluídas, solicitávamos a presença dos inspectores da ASAE para atestarem das melhorias introduzidas no mercado e, em caso de aprovação, permitirem a reabertura deste mercado”, explicou José Manuel Carvalho.
Recorde-se que aquele que é conhecido por mercado “dos pobres”, localizado paredes-meias com o edifício da Docapesca, à Lota, foi encerrado há duas semanas por ordem da ASAE, após terem sido detectadas diversas irregularidades, particularmente no tocante à questão da higiene daquele espaço comercial.
“Decidimos cumprir com as exigências da ASAE, e até ir mais além, ou seja, requalificar o espaço de alto a baixo, de tal forma que, a partir de agora, não será vergonha nenhuma compará-lo com o mercado do Livramento,” opinou o autarca, que, tal como os cinquenta e cinco operadores, anseia pela ordem de reabertura.

Requalificação total custou 30 mil euros
As pedras mármores das bancadas de venda de peixe e de produtos horto-frutícolas, bem como os azulejos que as revestem, são totalmente materiais novos. Nas bancadas de peixe, foram ainda substituídas as torneiras e os recipientes para a lavagem do pescado, por material em inox, conforme impõe a lei, aliás, uma das deficiências detectadas pela ASAE, aquando da recente vistoria ao local e que resultou na ordem de encerramento.
De acordo com José Manuel Carvalho, “temos mantido informação com os operadores deste mercado, que, legitimamente, precisam de governar a vida,” reconhece o autarca, para quem, “é preciso aprender com o passado e não permitir que se cometam novos erros, ou seja, que este mercado não volte a dar razões à ASAE para voltar a ser encerrado”, disse o autarca.
30 mil euros. É este o custo das obras realizadas, suportado pela Junta de Freguesia, com um acordo de pagamento, a 60 dias, às duas empresas contratadas para a realização destas obras, e que trabalharam afincadamente, de forma a cumprir os prazos pré-definidos.

Agência de Notícias 

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