304 aves exóticas foram apreendidas pela
Polícia Judiciária (PJ) em Portugal no âmbito do combate ao tráfico de espécies
protegidas. Ao mesmo tempo foram constituídos 17 arguidos, um deles detido por
posse de arma ilegal.
Centenas de aves exóticas foram apreendidas pelas autoridades |
A Polícia Judiciária apreendeu 304 aves exóticas em
Portugal no âmbito do combate ao tráfico de espécies protegidas e constituiu 17
arguidos, detendo um deles por posse de arma ilegal.
Foram apreendidas "46 aves de espécies
psitacídeos" (tipo araras, papagaios, catatuas), no valor unitário entre
os dois mil e os seis mil euros, protegidas pela Convenção sobre o Comércio
Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção
(CITES), indica a PJ, em comunicado de imprensa.
No total das duas operações no âmbito do combate ao
tráfico de espécies protegidas, a PJ, em conjunto com o Instituto de
Conservação da Natureza e Florestas, apreendeu também 217 aves da espécie psitacídeos,
protegidas pelo anexo II-B da CITES e 41 aves de espécie autóctones, também
protegidas.
Durante as operações por quase todo o território
nacional foram também constituídos 17 arguidos, apreendidas quatro armas de
fogo e 100 de munições, acrescentou a Judiciária, referindo que um dos arguidos
foi detido "em flagrante delito por posse ilegal de arma".
Os arguidos dedicam-se, de forma organizada e
recorrente, ao contrabando de aves exóticas e à falsificação da respetiva
documentação de identificação e legalização desses papéis, explicam as
autoridades.
As autoridades contaram com a colaboração do Parque
Biológico de Gaia e do Zoo da Maia para realizarem estas operações.
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