Proposta da Câmara reduz de 33 para 13, os cargos de chefia
A Assembleia Municipal do Barreiro aprovou por maioria a proposta da Câmara Municipal de Adequação da Estrutura Orgânica, tendo em conta as limitações impostas pela Lei 49/2012 de 29 de Agosto, através da necessidade de redução em 23 por cento dos quadros dirigentes. A votação contou com os 17 votos a favor da CDU, 11 contra do PS , bem como com quatro abstenções do PSD e uma do BE.
Câmara do Barreiro reduz número de dirigentes |
Na apresentação da proposta, o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, falou de uma “reflexão de muitas dezenas de horas” levada a cabo pela autarquia para “reduzir de 33 para 13 dirigentes”. O responsável acrescentou ainda que a proposta assenta ainda em “suspender a entrada em funcionamento da [nova] estrutura até que o executivo determine”.
“Na minha opinião, esta não é uma oportunidade, é uma medida negativa, e que se insere numa estratégia neoliberal de combate ao poder local e é um combate aos serviços públicos e uma ofensiva contra os serviços públicos, não se pode desinserir do conjunto de legislação que já saiu e está em ponderação estratégica que visa pôr em causa um poder local que executa e que faz para passar a ter um poder local que privatiza e regulamenta”, considerou o chefe do executivo.
Oposição queria mais
O PSD, através do deputado Tiago Alves, considerou a lei como uma oportunidade para “horizontalizar mais a estrutura e adequar a Câmara aos desafios dos tempos atuais e futuros”.
Humberto Candeias, do BE, manifestando-se contra a lei, referiu que a sua abstenção na votação resultou da falta “discussão para se partir para uma nova estrutura”.
O deputado socialista João Pintassilgo apresentou uma declaração de voto sobre a sua posição. “A votação contra significa que para além de ser uma clara e excessiva intromissão, esta proposta da Câmara é altamente defensiva e onde se denota alguma falta de coragem política”, considerou pelo facto de a mesma não entrar já em funcionamento.
“Na minha opinião, esta não é uma oportunidade, é uma medida negativa, e que se insere numa estratégia neoliberal de combate ao poder local e é um combate aos serviços públicos e uma ofensiva contra os serviços públicos, não se pode desinserir do conjunto de legislação que já saiu e está em ponderação estratégica que visa pôr em causa um poder local que executa e que faz para passar a ter um poder local que privatiza e regulamenta”, considerou o chefe do executivo.
Oposição queria mais
O PSD, através do deputado Tiago Alves, considerou a lei como uma oportunidade para “horizontalizar mais a estrutura e adequar a Câmara aos desafios dos tempos atuais e futuros”.
Humberto Candeias, do BE, manifestando-se contra a lei, referiu que a sua abstenção na votação resultou da falta “discussão para se partir para uma nova estrutura”.
O deputado socialista João Pintassilgo apresentou uma declaração de voto sobre a sua posição. “A votação contra significa que para além de ser uma clara e excessiva intromissão, esta proposta da Câmara é altamente defensiva e onde se denota alguma falta de coragem política”, considerou pelo facto de a mesma não entrar já em funcionamento.
Agência de Notícias
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