Grândola quer batata doce certificada

Origem certificada da batata doce de Grândola já arrancou

A batata doce produzida nas freguesias da Comporta e Carvalhal, em Grândola,  pode vir a ter certificação de origem denominada, o que traz valor acrescentado ao produto que atualmente “é vendido abaixo do preço que realmente vale”. Avelino Antunes, assessor da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal (AADS), afirma que “a batata doce da região tem a garantia de qualidade única devido ao micro clima em que a sua produção se insere”.

Grândola quer batata doce certificada no concelho 

“A batata doce já devia ser reconhecida com esta certificação pelas caraterísticas únicas que possui”, prossegue Avelino Antunes, criticando a inexistência de um organismo que faça este tipo de processos em Portugal, sem ser necessária a iniciativa de instituições locais.

A Câmara de Grândola é parceira com a AADS no processo de certificação de origem denominada para a batata doce por haver uma intenção “de promover junto do consumidor o produto de excelência da região”.

Ricardo Campaniço, vereador do turismo na edilidade grandolense, afirma que “a certificação europeia é uma mais valia óbvia para os agricultores” e deposita no processo cientifico a função de “provar a qualidade única da batata doce do concelho”. A Câmara Municipal de Grândola está a financiar uma empresa de certificação para o processo que arranca no primeiro trimestre deste ano, sem data prevista para reconhecimento europeu.

Discutir a batata doce

O Carvalhal que este domingo recebeu a 12ª edição da Festa da Batata Doce, discutiu o “Crescimento, desenvolvimento económico e social ao serviço das populações das freguesias da Comporta e Carvalhal”. “Devido à situação económica e social que o país atravessa, os temas em debate são essenciais para a população agrícola da região”, frisou Avelino Antunes.

 “Os investimentos realizados no âmbito do turismo rural nas freguesias do Carvalhal e Comporta têm de encaixar toda a população e refletirem-se como um benefício para a atividade agrícola na região”, alerta o assessor da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal.

Agência de Notícias