E tudo o que o
vento levou
Passámos um fim-de-semana cheio de vento,
chuva e frio. Conduzir até sábado de manhã era quase impossível devido ao vento
e à chuva que se fazia sentir. Na zona de Cascais e Oeiras o vento arrancou
árvores pela raiz, derrubou contentores do lixo e dos reciclados, levantou
chapas e fê-las voar. Estores que se desencaixaram. Andar com chapéu-de-chuva
era impossível.
As estradas tornaram-se piscinas, uma hora
de Oeiras a Caxias. As pequenas folhas que restavam desapareceram com o vento.
Tampas de esgoto a quererem saltar, barragens cheias, destruição de estufas,
prejuízos até mais não. Postes de electricidade no chão, fios partidos, fachadas
de prédios destruídas.
Um vendaval de primeira como não se via há
muito. Até a publicidade dos espaços comerciais voaram. Estaremos nós
preparados e com capacidade para resolver tanto estrago? Não. O desemprego
aumento, existem falta de trabalhadores para resolverem todos os problemas que
derivaram deste vendaval.
Ao fim de quatro dias existem pessoas sem
serviços de televisão, internet, telefone e que pagam todos os meses pelo
serviço.
Tanto se pediu chuva que as casas não
conseguem vencer a tanta água e humidade.
PS: Este texto era para ser publicado no dia
22 de Janeiro mas por motivos técnicos não foi publicado nesse dia sendo
publicado hoje. Pelo sucedido, as nossas desculpas.
Ana
Sofia Silva Horta
Oeiras
O mundo pula e avança. Ana Sofia Horta chega ao ADN com uma história de
vida ou uma estória pessoal. Uma visão muito pessoal e uma opinião muito real
da sociedade. Para ler, saborear, pensar e analisar.
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