Água ficou mais cara cinco por cento
Os munícipes de Sesimbra vão ter a vida mais cara este
ano. São poucas as taxas que não sofrem um aumento de preço face a 2012, e o
IMI e o IRS mantêm-se nas taxas máximas, enquanto o preço da água sobe cinco
por cento. Mas há mais subidas.
A Câmara de Sesimbra fez subir todas as taxas municipais este ano |
O concelho espera encaixar 9,5 milhões de euros de
receita com o IMI, que é de 0,4 por cento para os prédios avaliados, ou seja, o
valor máximo, tal como em 2012. Já a taxa de IRS que cabe a cada município
também não sofre qualquer alteração: taxa máxima de cinco por cento. Nas
tarifas da água, o escalão mais baixo sobe cinco por cento e passa a custar
agora 0,3188 euros. O escalão máximo, por seu lado, sofre uma redução de 11 por
cento. No que toca ao IMT, a receita prevista em 2012 atinge os 5,2 milhões de
euros.
A grande maioria das taxas sofrem assim aumentos, de acordo com os valores
revelados na sequência das questões do jornal Correio da Manhã. As
certidões sobem 40 cêntimos face a 2012, os atestados estão mais caros um euro,
e a autenticação aumentou dez cêntimos. Um cenário que se repete na taxa de
averbamento, que agora custa mais 30 cêntimos, ou a taxa da planta de cadastro
da rede pública de drenagem, que tem um preço de tabela de 20 euros. Em 2012
esta taxa não foi cobrada.
Em termos financeiros, a dívida fechou 2012 nos 34,3 milhões de euros, dos
quais 13,3 milhões são devidos à banca. A independência financeira face às
receitas é de 10,22 por cento. O endividamento líquido por munícipe é de 423
euros, segundo os dados da Câmara de Sesimbra.
A autarquia começou este ano a cobrar taxa de direito de passagem o que se
pode vir a refletir nas faturas de serviços, como o telefone ou televisão por
cabo. Esta é uma taxa aprovada anualmente por cada
município, de valor entre os zero e os 0.25 por cento, aplicável somente
a serviços de comunicações fixas, e cuja receita reverte integralmente para o município.
Agência
de Notícias
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