Feridos continuam em Lisboa mas estáveis
As três pessoas que ficaram feridas
numa explosão seguida de incêndio na fábrica Sapec-Agro, em Setúbal, estão em
“situação estável”, anunciou hoje a empresa. A explosão ocorreu às 10h30 deste
domingo, tendo o incêndio sido dado como extinto cerca de 45 minutos depois e
após a actuação da brigada de emergência interna da Sapec-Agro e dos bombeiros
sapadores e voluntários de Setúbal.
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Explosão fez três feridos na Sapec Agro |
As vítimas da
explosão que ocorreu na manhã de ontem num armazém da Sapec Agro, fábrica
instalada no Parque Industrial da Mitrena, em Setúbal, continuam internadas no
Hospital de São José em Lisboa, na unidade de cirurgia plástica reconstrutiva.
O departamento de comunicação deste hospital não revela o estado em que as
vítimas se encontram, “após terem tentado apagar um incêndio num armazém que
continha enxofre”, afirma Paulo Lamego, comandante da Companhia de Bombeiros
Sapadores de Setúbal.
“Quando o incêndio deflagrou, os três homens
tinham como funções a primeira intervenção no local, mas a explosão da matéria
prima que existia no armazém feriu-os com gravidade”, explica o comandante dos
Sapadores de Setúbal. Dois dos três homens sofreram queimaduras graves, sendo
outro considerado ferido ligeiro.
A Companhia de Bombeiros Sapadores
de Setúbal foi chamada à Sapec Agro pelas 11 horas da manhã de ontem para
combater o incêndio, tendo sido envolvidos 18 homens. Os bombeiros voluntários
também acorreram ao local, bem como uma viatura do VMER. Os três homens foram
transferidos para o Hospital de São José em Lisboa, pelo que a sua alta
hospitalar ou transferência para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, deve
acontecer em breve diz a empresa em comunicado.
Fonte da
fábrica explicou à Lusa que ocorreu "uma explosão de enxofre provocada por
uma peça metálica, seguida de incêndio", na fábrica de transformação de
enxofre para a agricultura. De acordo com o comandante dos Sapadores
de Setúbal, “cabe agora às autoridades competentes investigar o ocorrido”,
conclui Paulo Lamego.
Agência de
Notícias
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