Periferias encaradas
como zonas para progresso no distrito de Setúbal
As
periferias urbanas na região de Setúbal devem ser encaradas como zonas
propícias para o progresso e expansão das cidades em vez de territórios
alarmantes nas questões de segurança e flagelo social, papel que o poder local
considera ser para além das suas competências mas prioritário na sua
intervenção. Alfredo Monteiro, presidente da Associação de Municípios da Região
de Setúbal, realça a necessidade de “procurar caminhos para problemas que são
muitas vezes estigmas”.
Autarcas discutiram periferias urbanas em Setúbal |
“As autarquias assumem as
responsabilidades e funções sociais do Governo que impõe austeridade sobre
austeridade e causa cada vez mais problemas financeiros nas famílias
portuguesas”, disse Alfredo
Monteiro. A região de Setúbal é encarada pelo poder local como possuindo as
caraterísticas necessárias para a impulsão da economia portuguesa, quer ao
nível das acessibilidades como da alta percentagem de população jovem.
“Quando não se vê caminho
viável para o país, o poder local não desiste de apoiar as populações”, afirma o presidente da AMRS, que vê
ainda a região de Setúbal como a melhor do país no que diz respeito à qualidade
de vida em tudo o que diz respeito às áreas de influência do poder local.
Setúbal quer mais “parcerias”
Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de
Setúbal, considera que os acontecimentos como o que derivou da morte de um
jovem no Bairro da Bela Vista, exigem “reflexão adicional, reforço de parcerias,
investimento na prevenção e afinação de políticas”.
O Observatório Social da Bela Vista nasce assim da “crescente necessidade de conhecer melhor as realidades existentes”,
explica a edil setubalense durante o Encontro Nacional de Periferias Urbanas na
passada semana. As parcerias com os agentes locais e com quem conhece
intrinsecamente a realidade são mesmo “a melhor solução” para responder aos problemas e à
criação de desafios no progresso urbano.
Agência de Notícias
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