Só uma empresa terá concorrido
ao leilão
A adesão de mais de meio milhão de
consumidores ao leilão de electricidade é “um voto de confiança” e “um cartão
vermelho ao sector eléctrico”, defendeu a responsável pelas relações
institucionais da Deco. “Houve um voto de confiança dos consumidores, que
tentaremos honrar até ao último momento”, disse Rita Rodrigues, adiantando que
o operador vencedor do leilão de electricidade promovido pela Deco é a Endesa,
que também foi a única empresa a concorrer.
A Endesa foi a já
esperada vencedora do leilão de eletricidade promovido pela Deco, até porque,
como já se sabia, foi a única empresa a concorrer. De
acordo com um comunicado da associação de defesa do consumidor, a proposta da
empresa espanhola preenche os requisitos de Escolha Acertada, quer na tarifa
simples quer na bi-horária.
Aos consumidores que participaram no leilão e que decidam contratar com a Endesa, a Deco garante a estabilidade do preço durante um ano e isenção de custos com serviços associados à tarifa de eletricidade, além da inexistência de cláusulas lesivas nos contratos.
“A Deco agradece a recetividade das operadoras de eletricidade, pela abertura negocial demonstrada num projeto verdadeiramente pioneiro para o setor e para o país”, afirma a associação.
Os termos finais do acordo com a Endesa ainda não são, no entanto, conhecidos, e só vão ser revelados segunda-feira. Das cinco empresas fornecedoras de eletricidade, quatro, diz a TVI, terão recusado participar devido às condições impostas pela associação, que incluíam o pagamento de uma comissão por cada cliente angariado.
Aos consumidores que participaram no leilão e que decidam contratar com a Endesa, a Deco garante a estabilidade do preço durante um ano e isenção de custos com serviços associados à tarifa de eletricidade, além da inexistência de cláusulas lesivas nos contratos.
“A Deco agradece a recetividade das operadoras de eletricidade, pela abertura negocial demonstrada num projeto verdadeiramente pioneiro para o setor e para o país”, afirma a associação.
Os termos finais do acordo com a Endesa ainda não são, no entanto, conhecidos, e só vão ser revelados segunda-feira. Das cinco empresas fornecedoras de eletricidade, quatro, diz a TVI, terão recusado participar devido às condições impostas pela associação, que incluíam o pagamento de uma comissão por cada cliente angariado.
Rita Rodrigues, da Deco, escusou-se a
adiantar o número de empresas que participaram no leilão, referindo que as
negociações decorreram ao abrigo de “um pacto de confidencialidade”.
Quase 600 mil consumidores aderiram à iniciativa, pelo que, no total,
essa comissão custaria cerca de 9 milhões de euros à empresa vencedora.
Para a Deco, a adesão de mais de meio milhão de consumidores ao leilão de eletricidade é não só “um voto de confiança» na associação, mas também “um cartão vermelho ao setor eléctrico”.
Para a Deco, a adesão de mais de meio milhão de consumidores ao leilão de eletricidade é não só “um voto de confiança» na associação, mas também “um cartão vermelho ao setor eléctrico”.
Muitas empresas não concorreram
A Galp Energia disse que não participou por considerar que as condições impostas não permitiam “a elaboração de uma oferta competitiva para as famílias portuguesas”. Também a Gas Natural Fenosa ficou de fora do leilão de eletricidade por “não se enquadrar na estratégia atual da empresa para o mercado nacional”.
Ao DN/Dinheiro Vivo, a Iberdrola tinha avançado que, “analisadas as condições do leilão e a situação atual do mercado de energia, não vai poder apresentar uma proposta que esteja em linha com as expectativas da Deco e dos consumidores”.
A Deco desvaloriza as críticas, considerando que “é uma tentativa de desviar a atenção do essencial”.
“Desde o primeiro momento demos conta que haveria a possibilidade de haver o pagamento de uma comissão de angariação [pelos operadores] e nenhuma das empresas apresentou [a condição] como elemento impeditivo para não ir a concurso”, disse à Lusa a porta-voz da Deco ontem à noite.
A Galp Energia disse que não participou por considerar que as condições impostas não permitiam “a elaboração de uma oferta competitiva para as famílias portuguesas”. Também a Gas Natural Fenosa ficou de fora do leilão de eletricidade por “não se enquadrar na estratégia atual da empresa para o mercado nacional”.
Ao DN/Dinheiro Vivo, a Iberdrola tinha avançado que, “analisadas as condições do leilão e a situação atual do mercado de energia, não vai poder apresentar uma proposta que esteja em linha com as expectativas da Deco e dos consumidores”.
A Deco desvaloriza as críticas, considerando que “é uma tentativa de desviar a atenção do essencial”.
“Desde o primeiro momento demos conta que haveria a possibilidade de haver o pagamento de uma comissão de angariação [pelos operadores] e nenhuma das empresas apresentou [a condição] como elemento impeditivo para não ir a concurso”, disse à Lusa a porta-voz da Deco ontem à noite.
Gás Natural e telecomunicações também podem avançar
A associação indicou então que quer
“privilegiar” os associados e só irá reter o valor dos não associados “para
cobrir os custos administrativos, de organização, de publicidade, de gestão e o
investimento em programas”.
A campanha
Pague Menos Luz terminou na terça-feira, com mais de 587 mil inscritos. Nos 15 dias
seguintes ao anúncio dos resultados do leilão, os consumidores serão informados
do preço e das exactas poupanças potenciais conseguidas com o novo contrato,
que poderão ou não aceitar.
A Deco, que
chegou a equacionar um leilão para uma oferta conjunta de gás e electricidade,
já fez saber que pode alargar o
modelo a outras áreas, como as
telecomunicações e o gás natural.
Agência de Notícias
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