A grande festa do livro faz 83 anos
Já
tem 83 anos. Podia até coxear ou fazer uso da bengala, mas está para durar. A
garantia é dada por editores e livreiros que todos os anos se apresentam na
Feira do Livro de Lisboa, dando vida ao Parque Eduardo VII. Este ano, nem a
crise nem os novos suportes digitais lhe tiraram protagonismo, assegura a
Associação Portuguesa de Editores e Livreiros. A feira, que pela primeira
vez conta com um grupo de voluntários, é hoje inaugurada pelo secretário de
Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e pelo presidente da Câmara de
Lisboa, António Costa.
Feira do Livro comemora este ano 83 anos de vida |
Os cerca de 30 voluntários escolhidos "vão ajudar as pessoas, que não se
orientam no espaço, na mobilidade de pessoas com dificuldades e vão participar
na organização de sessões de autógrafos, de apresentação dos livros ou nas
conferências previstas", entre outras iniciativas, explicou à Lusa Pedro
Pereira da Silva, vice-presidente da APEL, que organiza a Feira.
Até ao dia 10 de Junho, data em que a Feira encerra, a APEL espera "vendas superiores às de 2012" e bater o recorde de visitantes, ultrapassando o meio milhão, atingido em 2012.
Até ao dia 10 de Junho, data em que a Feira encerra, a APEL espera "vendas superiores às de 2012" e bater o recorde de visitantes, ultrapassando o meio milhão, atingido em 2012.
“O objetivo não é só vender livros. Este evento é também uma forma
de aproximar os autores e os editores dos seus leitores. E os autores
portugueses estão todos ou quase todos presentes”, recorda Pedro Pereira da
Silva, da APEL.
O responsável sublinha a “importância cada vez maior” que a Feira tem vindo a adquirir. “Os editores apostam muito na Feira do Livro por ser um veículo promocional de livros que vão sair durante o evento, mas também da apresentação de catálogos”, explica Pedro Pereira da Silva.
As editoras veem uma oportunidade para “mostrarem a própria identidade, que normalmente é esbatida quando estamos em espaços comerciais”, sublinha Eduardo Boavida. O responsável da Bertrand acrescenta que a editora “aproveita para apresentar as suas edições com maior actualidade” e “títulos que despertem a curiosidade”.
A “maior livraria do país” é uma “tradição”
A falta de dinheiro nos bolsos dos portugueses não tira brilho à Feira. “É uma tradição. As pessoas estão acostumadas a visitar a feira com as famílias e a comprarem aquele livro que andavam a namorar, mas para o qual não tinham dinheiro e que aqui até está a um preço mais apetecível”, diz Sofia Monteiro da editora A Esfera dos Livros.
“É uma oportunidade para fazermos a festa do livro. Ainda é a grande festa do livro. Temos uma previsão muito otimista para este ano”, acrescenta Sofia Monteiro.
A opinião da responsável da Esfera dos Livros é partilhada por Eduardo Boavida: “é uma mostra, mais do que uma feira. Muitas pessoas vão à Feira à procura de bons preços e boas compras. Até porque estamos em crise, continua a fazer sentido”.
“É utilíssima para os leitores que procuram livros que não tiveram oportunidade de obter nas livrarias e é importantíssima para as famílias que, nem que seja uma vez por ano, visitam a maior livraria do país”, considera Francisco José Viegas, da Quetzal.
E visitar “a maior livraria do país” pode render bons descontos. Todos os livros da feira têm 20 por cento de desconto sobre o preço de editor. Todos os dias haverá livros selecionados com 40 por cento de desconto e na “Hora H” (última hora de feira, de segunda a quinta), há uma seleção de livros com descontos a partir dos 50 por cento.
“O digital é apenas um formato”
Editores e livreiros não temem o avanço dos livros digitais. “O livro, enquanto objeto físico, está para durar. Em Portugal, ainda estamos a dar os primeiros passos nos e-books”, considera Sofia Monteiro.
“O digital é apenas um formato. A maior parte dos livros ainda está em formato analógico e as pessoas gostam de saber o que há de novo”, acrescenta Pedro Pereira da Silva.
“Em Portugal, os números de vendas de livros digitais ainda não ultrapassou o um ou dois por cento”, sublinha Francisco José Viegas.
O responsável sublinha a “importância cada vez maior” que a Feira tem vindo a adquirir. “Os editores apostam muito na Feira do Livro por ser um veículo promocional de livros que vão sair durante o evento, mas também da apresentação de catálogos”, explica Pedro Pereira da Silva.
As editoras veem uma oportunidade para “mostrarem a própria identidade, que normalmente é esbatida quando estamos em espaços comerciais”, sublinha Eduardo Boavida. O responsável da Bertrand acrescenta que a editora “aproveita para apresentar as suas edições com maior actualidade” e “títulos que despertem a curiosidade”.
A “maior livraria do país” é uma “tradição”
A falta de dinheiro nos bolsos dos portugueses não tira brilho à Feira. “É uma tradição. As pessoas estão acostumadas a visitar a feira com as famílias e a comprarem aquele livro que andavam a namorar, mas para o qual não tinham dinheiro e que aqui até está a um preço mais apetecível”, diz Sofia Monteiro da editora A Esfera dos Livros.
“É uma oportunidade para fazermos a festa do livro. Ainda é a grande festa do livro. Temos uma previsão muito otimista para este ano”, acrescenta Sofia Monteiro.
A opinião da responsável da Esfera dos Livros é partilhada por Eduardo Boavida: “é uma mostra, mais do que uma feira. Muitas pessoas vão à Feira à procura de bons preços e boas compras. Até porque estamos em crise, continua a fazer sentido”.
“É utilíssima para os leitores que procuram livros que não tiveram oportunidade de obter nas livrarias e é importantíssima para as famílias que, nem que seja uma vez por ano, visitam a maior livraria do país”, considera Francisco José Viegas, da Quetzal.
E visitar “a maior livraria do país” pode render bons descontos. Todos os livros da feira têm 20 por cento de desconto sobre o preço de editor. Todos os dias haverá livros selecionados com 40 por cento de desconto e na “Hora H” (última hora de feira, de segunda a quinta), há uma seleção de livros com descontos a partir dos 50 por cento.
“O digital é apenas um formato”
Editores e livreiros não temem o avanço dos livros digitais. “O livro, enquanto objeto físico, está para durar. Em Portugal, ainda estamos a dar os primeiros passos nos e-books”, considera Sofia Monteiro.
“O digital é apenas um formato. A maior parte dos livros ainda está em formato analógico e as pessoas gostam de saber o que há de novo”, acrescenta Pedro Pereira da Silva.
“Em Portugal, os números de vendas de livros digitais ainda não ultrapassou o um ou dois por cento”, sublinha Francisco José Viegas.
480 editoras marcam presença na maior "livraria" do país |
A Feira do Livro de Lisboa conta com um auditório de 80 lugares, onde irão
decorrer várias conferências, e com 241 pavilhões - mais três que no ano passado
-, estando representadas 480 editoras e chancelas, "o que também
representa uma subida", em relação a anos anteriores.
Os horários a praticar este ano são diferentes dos das edições anteriores, indo das 12:30 às 23 horas, de segunda a quinta-feira, e até à meia-noite às sextas-feiras, das 11 às 24 horas, aos sábados e vésperas de feriados, e das 11 às 23 h, aos domingos.
Os horários a praticar este ano são diferentes dos das edições anteriores, indo das 12:30 às 23 horas, de segunda a quinta-feira, e até à meia-noite às sextas-feiras, das 11 às 24 horas, aos sábados e vésperas de feriados, e das 11 às 23 h, aos domingos.
Este ano, a Feira associa-se à Conferência Literária de
Edimburgo, realizando-se no certame duas sessões sob os títulos
"Literatura pode ter caráter político" e "Romance. Qual é o seu
futuro?".
Para hoje, além da sessão inaugural, estão previstas
sessões de autógrafos de Pedro Aibéo, um dos autores de "Isto não é (só)
matemática", às 16, e de Manuel Monteiro, autor de "O Suave e o
Negro", às 18 horas, no pavilhão da Verso da História.
No pavilhão da Porto Editora, às 18:30, há sessões de autógrafos com Cristina Carvalho e Francisco José Viegas.
À mesma hora, no pavilhão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, há um concerto com os agrupamentos Gera Jazz, Orquestra Geração e Escola Miguel Torga.
Uma hora mais tarde, na praça LeYa, a música prossegue com a atuação da banda Catman and the Blues Doozers.
No pavilhão da Porto Editora, às 18:30, há sessões de autógrafos com Cristina Carvalho e Francisco José Viegas.
À mesma hora, no pavilhão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, há um concerto com os agrupamentos Gera Jazz, Orquestra Geração e Escola Miguel Torga.
Uma hora mais tarde, na praça LeYa, a música prossegue com a atuação da banda Catman and the Blues Doozers.
Agência
de Notícias
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