Gang espalha terror e vandaliza comboio
Noite de terror
em Alhos Vedros, no concelho da Moita. Trinta elementos
invadiram carruagens do comboio que fazia a ligação a Praias Sado, em Setúbal,
e deixaram em pânico funcionários e passageiros. Maquinista e revisor tiveram
de receber tratamento hospitalar. Ambos encontram-se bem mas de baixa médica. A
GNR interveio mas só dispersou os elementos. Alguns passageiros falam em perseguições.
Gangue de 30 pessoas atacaram comboio em Alhos Vedros |
À invasão
de quatro carruagens seguiu-se meia hora de terror, com os cerca de trinta
elementos do gang a destruírem os bancos e as janelas do comboio que, sexta-feira
à noite, fazia o trajeto entre Barreiro e Praias do Sado. Os principais alvos
eram o revisor e o maquinista, que tiveram de se trancar na cabina, mas o
pânico alastrou-se aos restantes 30 passageiros, impedidos de saírem das quatro
composições.
O mote foi
lançado por um chefe do gang, pelas 22 horas, em plena estação de Alhos Vedros:
"Sai da frente revisor que o comboio a partir de agora é nosso". A
vítima começou a correr e refugiou-se na cabina com o maquinista. Parte do
gang, que queria viajar sem bilhete, concentrou se junto à cabina, deram
pontapés e partiram o vidro da porta.
Os dois homens conseguiram, entretanto, chamar a GNR, que dispersou os vândalos. Ao que o ADN apurou, maquinista e revisor tiveram de ser levados ao hospital do Barreiro devido ao estado de pânico em que se encontravam. Só tiveram alta no sábado ao início da manhã. Estão ambos com baixa psiquiátrica.
Os dois homens conseguiram, entretanto, chamar a GNR, que dispersou os vândalos. Ao que o ADN apurou, maquinista e revisor tiveram de ser levados ao hospital do Barreiro devido ao estado de pânico em que se encontravam. Só tiveram alta no sábado ao início da manhã. Estão ambos com baixa psiquiátrica.
"Foi
terrível. Eles já tinham estado nesta estação às 20 horas, mas como viram um
revisor a negar a viagem sem pagar voltaram mais tarde com reforços. Corriam
pelas carruagens. As pessoas estavam assustadíssimas. Queriam que eles saíssem.
E quando saíram do comboio foram para a frente da primeira composição atirar
pedras", disse uma testemunha, de acordo com o jornal Correio da Manhã
Vanda Reis,
de 29 anos, disse mesmo que “muitos elementos desse grupo já outras vezes
tentaram assustar passageiros. Numa quinta-feira, à noite, fui perseguida por 3
elementos desse grupo até à Estação de Pinhal Novo. Algo tem de ser feito para
parar com esses bandos de desocupados só a única coisa que sabem é fazer mal e
destruir. Mas só funcionam em grupo. Sozinhos, devem ser cobardes”, diz a
mulher, uma das vítimas do gangue na passada sexta-feira.
Agência de Notícias
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