Comunistas querem
intervenção do Governo para evitar fecho da empresa
A Comissão Concelhia do Seixal do Partido Comunista Português repudia a ameaça da Administração da Siderurgia Nacional, noticiada pela comunicação social, de deslocalizar as fábricas do Seixal e da Maia para Espanha. A Siderurgia Nacional ameaça despedir todos os 750 trabalhadores e deslocalizar a produção para Espanha. Avisa ainda que não está a equacionar integrar os funcionários nas empresas espanholas.
A concelhia do PP do Seixal diz que o encerramento da Siderurgia Nacional “mandaria para o desemprego cerca de 750 trabalhadores directos e muitos outros que dela dependem, e que iriam igualmente engrossar os brutais números de desemprego, que atinge já cerca de um milhão e meio de trabalhadores desempregados”.
Desta forma, o PCP “reafirma e defende que o crescimento económico exige que os sectores fundamentais ao desenvolvimento da economia, como a energia e outros sectores estratégicos, estejam ao serviço do desenvolvimento do país e não do lucro e dos interesses do capital”.
Os comunistas dizem que ao “proteger os interesses ligados ao sector energético, o Governo contribui para o encerramento de milhares de micro, pequenas e médias empresas, atira milhares de trabalhadores para o desemprego, trava o desenvolvimento, afunda a economia e continua a empurrar o país para o desastre”.
O PCP relembra que já apresentou na Assembleia da República medidas para baixar os custos de energia para as famílias e empresas.
A Comissão Concelhia do Seixal do Partido Comunista Português repudia a ameaça da Administração da Siderurgia Nacional, noticiada pela comunicação social, de deslocalizar as fábricas do Seixal e da Maia para Espanha. A Siderurgia Nacional ameaça despedir todos os 750 trabalhadores e deslocalizar a produção para Espanha. Avisa ainda que não está a equacionar integrar os funcionários nas empresas espanholas.
Aviso da Siderurgia Nacional em abandonar país deixa PCP apreensivo |
A concelhia do PP do Seixal diz que o encerramento da Siderurgia Nacional “mandaria para o desemprego cerca de 750 trabalhadores directos e muitos outros que dela dependem, e que iriam igualmente engrossar os brutais números de desemprego, que atinge já cerca de um milhão e meio de trabalhadores desempregados”.
Desta forma, o PCP “reafirma e defende que o crescimento económico exige que os sectores fundamentais ao desenvolvimento da economia, como a energia e outros sectores estratégicos, estejam ao serviço do desenvolvimento do país e não do lucro e dos interesses do capital”.
Os comunistas dizem que ao “proteger os interesses ligados ao sector energético, o Governo contribui para o encerramento de milhares de micro, pequenas e médias empresas, atira milhares de trabalhadores para o desemprego, trava o desenvolvimento, afunda a economia e continua a empurrar o país para o desastre”.
O PCP relembra que já apresentou na Assembleia da República medidas para baixar os custos de energia para as famílias e empresas.
“Numa altura em que vários membros do Governo têm falado da
necessidade de reindustrialização do país – aliás, dando, pelo menos nas
intenções anunciadas, razão ao PCP na necessidade de produzir mais para dever
menos – o PCP exige que o governo tome medidas urgentes no sentido de travar o
eventual encerramento da Siderurgia Nacional”.
Em suma, dizem os comunistas do Seixal [onde a fabrica emprega 440 trabalhadores na unidade de Paio Pires], “os trabalhadores podem contar com o PCP para a concretização de uma política que coloque Portugal a produzir e que valorize o trabalho e os trabalhadores, bem como na justa luta pela defesa dos seus postos de trabalho”.
Em suma, dizem os comunistas do Seixal [onde a fabrica emprega 440 trabalhadores na unidade de Paio Pires], “os trabalhadores podem contar com o PCP para a concretização de uma política que coloque Portugal a produzir e que valorize o trabalho e os trabalhadores, bem como na justa luta pela defesa dos seus postos de trabalho”.
Empresa ameaça sair de
Portugal se energia não baixar
Nona maior exportadora nacional pode fechar portas e ir para Espanha |
Álvaro Alvarez, administrador do grupo de
capitais espanhóis, garantiu ao Diário Económico que “se não forem obtidos
custos de energia elétrica em Portugal similares aos dos nossos concorrentes, a
empresa irá sair de Portugal, onde detém duas unidades fabris que empregam
cerca de 750 pessoas: 440 no Seixal e 330 na Maia”.
O gestor garante que “não está equacionado” o futuro dos 750 trabalhadores
integraram as empresas em Espanha.
Segundo Álvaro Alvarez, “em 2012, os custos só com a componente elétrica ascenderam a cerca de 60 milhões de euros. Mas o valor atinge perto dos 80 milhões de euros se incluirmos outras energias como o gás natural. As previsões de 2013, se for viável mantermos a produção até final do ano, estão em linha com os valores de 2012”.
“No ano passado o volume de produção ascendeu a dois milhões de toneladas, enquanto o volume de vendas atingiu cerca de mil milhões de euros”, afirmou.
Em relação às previsões para este ano, Álvaro Alvarez afirma que “dependem da resolução do custo de eletricidade”.
“O volume de vendas depende da nossa capacidade competitiva na exportação. Não é possível fazer uma previsão pois esta competitividade está condicionada ao que vier a ser estabelecido em termos dos custos elétricos”, esclareceu o administrador.
“Em 2013, o volume de exportação ascendeu a 750 milhões de euros, o que representa 80 por cento da produção, tendo como principais mercados o norte de África (Argélia e Marrocos), Europa Ocidental e África Ocidental”, acrescentou Álvaro Alvarez.
Segundo Álvaro Alvarez, “em 2012, os custos só com a componente elétrica ascenderam a cerca de 60 milhões de euros. Mas o valor atinge perto dos 80 milhões de euros se incluirmos outras energias como o gás natural. As previsões de 2013, se for viável mantermos a produção até final do ano, estão em linha com os valores de 2012”.
“No ano passado o volume de produção ascendeu a dois milhões de toneladas, enquanto o volume de vendas atingiu cerca de mil milhões de euros”, afirmou.
Em relação às previsões para este ano, Álvaro Alvarez afirma que “dependem da resolução do custo de eletricidade”.
“O volume de vendas depende da nossa capacidade competitiva na exportação. Não é possível fazer uma previsão pois esta competitividade está condicionada ao que vier a ser estabelecido em termos dos custos elétricos”, esclareceu o administrador.
“Em 2013, o volume de exportação ascendeu a 750 milhões de euros, o que representa 80 por cento da produção, tendo como principais mercados o norte de África (Argélia e Marrocos), Europa Ocidental e África Ocidental”, acrescentou Álvaro Alvarez.
Fábrica do Seixal no top 10 das empresas exportadoras
O grupo Siderurgia Nacional, agora de capitais espanhóis, tem duas unidades fabris em Portugal, uma na Maia e outra no Seixal e é responsável por 750 postos de trabalho diretos e por cerca de dois mil indiretos. A unidade do Seixal foi, em 2012, a nona exportadora do país. Em Espanha, onde a energia elétrica é mais barata entre 35 a 50 por cento, o grupo detém uma fábrica na Galiza.
O grupo, que integra o projeto Atlansider (Siderurgia do Atlântico), é um dos principais grupos ibéricos, responsável por cerca de 30 por cento desse mercado nos aços para construção.
O grupo Siderurgia Nacional, agora de capitais espanhóis, tem duas unidades fabris em Portugal, uma na Maia e outra no Seixal e é responsável por 750 postos de trabalho diretos e por cerca de dois mil indiretos. A unidade do Seixal foi, em 2012, a nona exportadora do país. Em Espanha, onde a energia elétrica é mais barata entre 35 a 50 por cento, o grupo detém uma fábrica na Galiza.
O grupo, que integra o projeto Atlansider (Siderurgia do Atlântico), é um dos principais grupos ibéricos, responsável por cerca de 30 por cento desse mercado nos aços para construção.
Agência de Notícias
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