Médica tetraplégica
de Almada foi baleada pelo pai
Baleada
três vezes pelo pai, em Abril de 2011, em Almada, Diana Santos, uma médica do
Hospital de Évora, ficou tetraplégica. A jovem de 28 anos ainda não recebeu
qualquer indemnização por parte do pai, uma vez que este recorreu da pena de 17
anos de prisão a que foi condenado. Voltou ontem ao tribunal de Almada e espera
que a justiça funcione.
Médica foi baleada pelo pai que não aceitava namoro da filha |
Durante os cinco minutos que durou a audiência no Tribunal de Almada, Diana Santos, de 28 anos, esteve na mesma sala que o pai, António Santos, que a baleou em Abril de 2011 e a deixou tetraplégica, tudo porque não aceitava o namoro com um funcionário de uma empresa de materiais para automóveis.
Apesar de estarem na mesma sala, os olhares de pai e filha nunca se cruzaram, já que o arguido, um ex-fuzileiro de 62 anos, esteve sempre cabisbaixo.
Em liberdade desde Maio, após ter expirado o prazo de prisão preventiva, António Santos foi condenado em primeira instância a 17 anos de prisão por tentativa de homicídio sobre a filha, médica no Hospital de Évora.
O Tribunal da Relação de Lisboa anulou a sentença, alegando que no acórdão não ficou claro se o coletivo de juízes teve em conta as avaliações psicológicas ao arguido. Como tal, o Tribunal de Almada pediu agora com caráter de urgência ao Hospital Garcia de Orta uma consulta de psicologia a António Santos, cujo resultado vai ser determinante na aplicação da pena.
Numa cadeira de rodas, Diana Santos saiu do tribunal pela garagem sem prestar declarações. O pai, que está com apresentações na polícia à espera de nova decisão, não quis falar aos jornalistas.
Baleou a filha por não concordar com namoro
Apesar de estarem na mesma sala, os olhares de pai e filha nunca se cruzaram, já que o arguido, um ex-fuzileiro de 62 anos, esteve sempre cabisbaixo.
Em liberdade desde Maio, após ter expirado o prazo de prisão preventiva, António Santos foi condenado em primeira instância a 17 anos de prisão por tentativa de homicídio sobre a filha, médica no Hospital de Évora.
O Tribunal da Relação de Lisboa anulou a sentença, alegando que no acórdão não ficou claro se o coletivo de juízes teve em conta as avaliações psicológicas ao arguido. Como tal, o Tribunal de Almada pediu agora com caráter de urgência ao Hospital Garcia de Orta uma consulta de psicologia a António Santos, cujo resultado vai ser determinante na aplicação da pena.
Numa cadeira de rodas, Diana Santos saiu do tribunal pela garagem sem prestar declarações. O pai, que está com apresentações na polícia à espera de nova decisão, não quis falar aos jornalistas.
Baleou a filha por não concordar com namoro
António Santos voltou ontem a ser ouvido pelo tribunal |
A jovem médica esteve internada vários meses no Hospital Garcia da Orta, em Almada, e actualmente está aos cuidados da mãe, que tem feito todos os possíveis para que Diana recupere. A indemnização não foi ainda paga, uma vez que foi interposto um recurso no Tribunal da Relação de Lisboa.
António Santos pode ainda protelar o pagamento, recorrendo depois para o Supremo Tribunal de Justiça. Não é certo, no entanto, que tenha bens ou dinheiro para indemnizar a filha.
Menina discreta e educada
O crime aconteceu quando Diana deixou a casa do pai para começar em Évora um curso de especialidade no Hospital do Espírito Santo. Esta nova etapa na vida da médica iniciou-se em Janeiro e 2011. Com pouco mais de três meses de actividade nesta unidade, Diana passava ainda despercebida pelos corredores do hospital. "É uma menina trabalhadora, discreta e educada", referiu uma colega de trabalho. Pouco tempo depois era baleada pelo próprio pai e espera, mais de dois anos depois, que a justiça agora funcione para ter direito a uma possível indemnização e o agressor a uma pena.
Agência de Notícias
Comentários
Enviar um comentário