Fogo mata mulher em casa, na Costa de Caparica

Vítima mortal descoberta  no rescaldo do incêndio urbano

Vítima, com cerca de 55 anos, foi encontrada pelos bombeiros nos escombros de um incêndio que deflagrou num sótão na Costa de Caparica. Um vizinho deu o alerta na manhã de quinta-feira, os bombeiros chegaram depressa e avançaram contra as chamas que destruíram parte das águas-furtadas do edifício. Só no rescaldo o corpo da mulher foi encontrado. A Polícia Judiciária investiga se houve, ou não, crime neste estranho incêndio.  

Bombeiros de Cacilhas depressa chegaram ao local  

Quando os elementos dos bombeiros dos Voluntários de Cacilhas arrombaram a porta das águas furtadas de um prédio na Costa da Caparica, depararam-se com um pequeno incêndio na sala e kitchenette. Ao dissipar-se a coluna de fumo, e após ser feita uma segunda revista à casa, os bombeiros deram com o corpo de uma mulher parcialmente carbonizado no sofá.
A PJ esteve no local várias horas e a investigação continua. Aguarda, também, os resultados da autópsia à vítima.
A mulher, com cerca de 55 anos, deu entrada na morgue como desconhecida, já que era impossível reconhecê-la. O corpo estava totalmente queimado da cintura para cima. Encontrava-se sentada no sofá, mas tombada para um lado.
A vítima andava sempre acompanhada de um filho, mas este não se encontrava no imóvel quando se deu a tragédia. Só mais tarde foi localizado pela GNR.
O alerta foi dado às 10h08 de quinta-feira, quando um vizinho viu fumo a sair pelas telhas que cobrem o sótão do prédio de três andares, adaptado para ser uma residência. Três horas antes, os moradores já haviam estranhado o facto de haver água a escorrer nas escadas e fecharam a torneira de segurança.
Os bombeiros de Cacilhas, cujo quartel fica a poucos metros do local, chegaram de imediato e extinguiram as chamas. Seguiu-se depois a descoberta do corpo.
Três inspetores da PJ de Setúbal compareceram ao local, aos quais se juntaram, algum tempo depois, mais dois. Um dos inspetores pertence à brigada de homicídios. Parecia haver dúvidas nos vestígios encontrados no interior das águas furtadas. Abandonaram o local cerca de seis horas após a tragédia. O corpo foi depois transportado à morgue do Hospital Garcia de Orta, em Almada.


Agência de Notícias 

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