População da Moita contesta encerramento dos CTT via carta
A decisão de encerramento do posto de CTT de Baixa da
Serra, no concelho da Moita, motivou a criação de uma carta aberta dirigida à
Assembleia da República para contestar a decisão da empresa pública. O
documento está disponível em vários pontos do concelho e pode ser assinado por
todas as pessoas que se oponham ao fecho da estação de serviço de correios.
População da Moita está contra fecho de estação de correios |
A carta aberta realça que a decisão de encerramento
"não teve em linha de conta os interesses das populações e do serviço
público que lhes era assegurado", dizem os promotores da iniciativa. "A única estação dos CTT que
serve, actualmente, uma população de mais de 20 mil habitantes, não se adequa
às suas necessidades", explica o documento, que tem como exemplos os
"dias de levantamento das pensões e reformas" e as "filas
intermináveis de utentes que tentam aceder a este serviço".
O documento de tomada de posição pública pode ser
encontrado em equipamentos e delegações municipais, juntas de freguesia e de
movimento associativo. Uma outra preocupação expressa nesta carta é a
privatização da própria empresa CTT - Correios de Portugal. O movimento
acredita que o Governo deve "investir nos CTT como empresa pública que
deve estar ao serviço dos interesses das populações e do país".
"Se o processo de encerramento de mais estações e
a privatização da empresa não forem interrompidos são as populações que
perderão mais um serviço público que é indispensável", destaca a carta
aberta.
A decisão de criar este documento resulta de uma
reunião desenvolvida no início deste mês entre os representantes da Câmara
Municipal da Moita e do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios
e Telecomunicações.
Agência de Notícias
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