Falta de especialistas em oncologia no Barreiro arrasta-se há mais de um ano
O problema da falta de médicos oncologistas no Centro
Hospitalar de Montijo/Barreiro arrasta-se há mais de um ano. Já por diversas
vezes o PCP – tal como outros partidos – denunciaram o caso ao Governo mas...
continua tudo igual. Há falta de médicos e os doentes estão horas à espera de
serem atendidos. A situação é “grave” revela a deputada comunista, Paula
Santos.
Deputada comunista quer mais médicos oncológicos no Barreiro |
“A falta de
médicos oncologistas no Centro Hospitalar Montijo/Barreiro coloca em risco a
vida dos pacientes que sofrem de cancro”, porque estes doentes não recebem “o
apoio necessário para fazerem os tratamentos em tempo útil”, conta Paula
Santos, deputada comunista eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal. Esta falta
de médicos “sobrecarrega os serviços existentes e os pacientes estão horas à
espera para serem atendidos”, refere. A necessidade de contratar mais
profissionais para este serviço de saúde fez com que os deputados do PCP questionassem,
mais uma vez, o Governo sobre o assunto.
A deputada salienta que o Governo “propôs-se a contratar um especialista”, mas já passou um ano “e continua tudo na mesma”. O hospital
do Montijo/Barreiro perdeu “a
maior parte dos médicos que tinha na área oncológica” e também “o único especialista existente em
hemato-oncologia”, o que teve algum impacto na vida dos cidadãos com
doenças cancerígenas.
Hospital referência no distrito de Setúbal
Paula Santos lembra que este centro hospitalar é uma “referência no distrito de Setúbal”, uma vez que é
o único com os meios necessários “para
tratar os doentes com cancro”, mas neste momento está a perder a
capacidade de atender “todos os
pacientes oncológicos que se dirigem ao hospital para fazer os seus
tratamentos”.
A comunista defende que “o Serviço Nacional de Saúde tem que dar resposta às necessidades de
todos os cidadãos” e lamenta a falta de “sensibilidade que o Ministério da Saúde tem
para com estes doentes”.
Paula Santos refere ainda que o Governo “reduz as verbas para os hospitais, mas
aumenta a quantia dada aos serviços de saúde público-privados”. Para a
deputada, esta falta de dinheiro para os hospitais públicos “é um problema que tem de ser resolvido” e
o atual executivo“tem que perceber o
que é prioritário e melhor satisfaz as necessidades dos cidadãos”.
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