Acesso à
saúde preocupa populações da Moita
Inserida no Roteiro da Saúde,
realizou-se, no dia 17 de Dezembro, em Alhos Vedros, uma reunião entre o
Presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, e as três comissões de utentes de
saúde do concelho da Moita, na qual foi feito um ponto de situação sobre as
condições de acesso à rede de serviços públicos.
Deste encontro, saiu ainda uma outra preocupação que se prende com o acesso à rede hospitalar, “nomeadamente sobre as consultas de especialidade e também sobre outras medidas entretanto impostas, no âmbito das urgências hospitalares em período noturno na Área Metropolitana de Lisboa que, mais uma vez, colocam em causa o direito de todos à Saúde”, diz fonte da câmara da Moita.
Rui Garcia informou sobre os passos seguintes do Roteiro da Saúde, assumindo o compromisso de pedir uma reunião com a Administração Regional de Saúde, com caráter de urgência, para exigir a resolução dos problemas que afetam os utentes e prejudicam os serviços públicos na área da saúde como, por exemplo, a retoma dos atendimentos complementares em todos os centros de saúde do concelho, além do aumento de médicos e enfermeiros.
16 mil sem médico de família
Lembre-se que no princípio do mês, autarquia reuniu com o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho. Deste encontro, a autarquia avançou que há 16 mil pessoas sem médico de família no concelho da Moita. Além da falta de médicos, existem ainda carências nos cuidados primários de saúde e um número reduzido de enfermeiros em serviço no concelho. O presidente da câmara da Moita reclamou a necessidade da construção de um novo centro de saúde na Baixa da Banheira e requalificação na unidade de Alhos Vedros.Com esta iniciativa, a câmara da Moita “reforça o seu compromisso de defesa e valorização do Serviço Nacional de Saúde, através de uma atitude conhecedora da situação vivida pelos utentes e de envolvimento das populações e agentes na defesa de direitos consagrados”, conclui a autarquia.
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